domingo, 28 de abril de 2013

Professores suspendem greve em Mato Grosso, paralisação continua em São Paulo e no Maranhão


Em assembléia realizada na sexta-feira, os professores da rede pública de Mato Grosso decidiram voltar ao trabalho, mas permanecem em estado de greve até o dia 8 de junho, quando começa o Conselho de Representantes com trabalhadores de todo o Estado. Os professores de São Paulo e do Maranhão mantêm a greve. A greve nacional ocorreu de terça a quinta-feira e fez parte da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública de Qualidade promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Segundo balanço divulgado pela entidade, a paralisação ocorreu em 22 Estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. São Paulo e Maranhão pedem o pagamento do piso salarial, que por lei é R$ 1.567,00. Em São Paulo, os professores do Estado decidiram manter a greve que começou na última sexta-feira. A categoria reivindica reposição salarial de 36,74%. A secretaria oferece reajuste de 8,1%. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, uma entidade ultrapetista, de caráter político-eleitoral, o aumento proposto pelo governo significa, na prática, reajuste de 2%, após desconto da inflação. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) diz que 40% dos professores do estado aderiram a paralisação. A secretaria, no entanto, divulgou nota informando que as escolas apontam que o registro de faltas teve aumento de 2,3% do total de docentes, em relação à média diária de ausências, que é aproximadamente 5%.

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