segunda-feira, 29 de abril de 2013

Reunido com "base aliada", vice-prefeito de Porto Alegre, do PMDB, avalia CPI como "inadequada"


O vice-prefeito de Porto Alegre, do PMDB, reuniu-se no final da tarde desta segunda-feira com vereadores da base aliada na sala da presidência da Câmara de Porto Alegre para discutir os desdobramentos da crise deflagrada a partir da prisão do secretário municipal do Meio Ambiente, Luiz Fernando Záchia (PMDB), por suposta participação em um esquema de fraude na liberação de licenças ambientais para empreendimentos imobiliários e mineração. O escândalo também atingiu o governo Tarso Genro, com a prisão do secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Fernando Niedesberg (PCdoB), ex-presidente da Fepam até um mês atrás.Como o vereador Pedro Ruas (PSOL) obteve 11 das 12 assinaturas necessárias para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso em Porto Alegre, o vice-prefeito correu à Câmara de Vereadores para discutir os efeitos políticos da eventual apuração, para tentar apagar o incêndio. Ocorre que, neste momento, 25 vereadores sentem-se tentados a colocar a assinatura no requerimento de convocação da CPI. A assinatura de qualquer um dos 25 vereadores passou a ter um grande valor. Nunca nos esqueçamos que a Câmara Municipal de Porto Alegre é conhecida como "Casa do Vinte e Seizinho". O vice-prefeito negou ter pressionado dois vereadores, Séfora Mota e Cláudio Janta, que estão apoiando a criação da CPI. O prefeito José Fortunati (PDT) sabe que qualquer CPI, mesmo uma da Câmara Municipal de Porto Alegre, tem um começo conhecido, mas nunca se sabe o seu final. E no meio do caminho podem começar a aparecer situações e documento da área do lixo, a mais fantástico fábrica de desmandos do atual governo.

Nenhum comentário: