domingo, 5 de maio de 2013

A política do PT, a Operação Rodin desmascarada pelo Supremo, José Otávio Germano e Ildo Gasparetto


Nos últimos dias, o Supremo Tribunal Federal tomou uma decisão fulminante: mandou retirar o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS) do processo da Operação Rodin. Motivo: a investigação do deputado federal foi completamente ilegal, atrabiliária, e as "colhidas" contra ele foram obtidas de maneira ilegal, discricionária, e devem ser desemtranhadas do processo. Sem juízo de mérito sobre as ações do deputado federal, na época dos fatos secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, e chefe do Detran, que até poderia ser culpado, mas ele jamais poderia ter sido investigado da maneira como foi, ilegalmente. Isso é absolutamente inaceitável, coisas como essas só ocorrem em ditaduras como Cuba e Coréia do Norte. Mas, ocorreu no Brasil, atingiu o Rio Grande do Sul no maior maremoto político-policial já promovido até hoje, e foi chefiado pelo peremptório petista Tarso Genro, que era o ministro da Justiça. Ou seja, a arbitrariedade, a violência jurídica e política, foi comandada pelo peremptório petista Tarso Genro, foi chancelada por ele. Nada de estranhar, o petista peremptório Tarso Genro é notório em se colocar contra as leis, como no refúgio que concedeu ao terrorista italiano Cesare Batisti, que também foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal. José Otávio Germano, apesar de tudo, esquecer da responsabilidade do peremptório Tarso Genro, e resolveu focar suas críticas ao superintendente da Polícia Federal da época no Rio Grande do Sul, delegado Ildo Gasparetto, mais um membro da República de Santa Maria dos petistas. O que o Rio Grande do Sul espera ver, agora, é se José Otávio Germano terá a coragem de acionar judicialmente Ildo Gasparetto pela barbárie legal que cometeu. Eu duvido. Já nem se fala na disposição dele de processar o chefe maior da Operação Rodin, o peremptório petista Tarso Genro. É óbvio que não fará isso. O Supremo considerou as provas obtidas como ilegais, portanto criminosas. O que José Otávio Germano fará em face disso? Temos motivos bastante para esperar que ele não faça o que deveria fazer. Já o chefe da operação político-policial, o delegado Ildo Gasparetto, continua agindo como se tivesse as costas quentes. Diz ele: "O deputado Otávio Germano, ao me acusar, usa seu direito de jus sperniandi. Ele age como político". É resposta típica de agente de polícia-política petista, autoritário, ditatorial. Como assim, "age como político"?
Age o deputado federal José Otávio Germano, como agiria qualquer cidadão brasileiro, com a ira de quem foi atingido por imensa arbitrariedade do poder, por esbirros da ditadura petista. E dizer que o delegado Ildo Gasparetto chegou a receber a distinção de "Personalidade Política do Ano", da Federasul. A quanto se rebaixam instituições que deveriam defender a democracia. O jornal Zero Hora, da RBS, que se beneficiou de informações privilegiadas na época da Operação Rodin e integrou o Eixo do Mal contra o governo Yeda, conforme denominação muito adequada do jornalista Políbio Braga, publicou duas opiniões desencontradas sobre o caso: "Túlio Milman, página 3 – Já a Justiça (referindo-se à decisão do STF) tem rigores que antecedem a análise do mérito. É a forma ganhando de goleada do conteúdo. E talvez, pelo bem da democracia, tenha de ser assim". Quer dizer que Tulio Milman, falando em nome do dono do jornal, acha que "TALVEZ, PELO DA DEMOCRACIA, TENHA DE SER ASSIM?!!!". Mas, não é de estranhar. Tulio MIlman é genro de secretário de Estado do governo do peremptório petista, e casado com defensora pública do Estado. E mesmo assim tem esse vacilo monumental sobre as garantias fundamentais do Estado Democrático de Gieiro. Já em editorial (Investigação questionada), o jornal Zero Hora disse: "Sem qualquer prejulgamento, o arquivamento do processo contra o deputado José Otávio, apontado pela Polícia Federal e pelo MPF entre os responsáveis pelas fraudes da Operação Rodin, preocupa quem espera pelo cumprimento das normas legais em todas as investigações criminais. (...) a Rodin não pode se juntar ao acervo de investigações, cujo único resultado é o aumento da sensação de impunidade. Nada impedia a Polícia Federal e o MPF de buscar a devida autorização do STF para grampear o deputado Zé Otávio, mas ambos preferiram atropelar a Constituição e a s leis da República, o que é intolerável no estado democrático de direito. Não se trata de cumprir ritos impostos arbitrariamente pela cabeça do legislador ou da Justiça, mas se trata de cumprir a lei. Polícia e MP não estão acima da lei, porque o Brasil não está sob a égide da ditadura. É possível, sim, investigar e punir criminosos comuns ou privilegiados, cumprindo o que dispõe a lei. Quem aplaude o autoritarismo contra adversários, inimigos, desafetos ou suspeitos, abre a porta de casa para ser a vítima seguinte". Quando foi que as investigações jornalísticas, conduzidas por Zero Hora, demonstraram essa preocupação? Quando foi que Zero Hora disse que a "demonização" da ex-governador Yeda Crusius era ilegal, criminosa, que ela não podia ser investigada e nem denunciada pela Operação Rodin? Zero Hora, a RBS, seus jornalistas, acolheram sempre, com grande destaque, as monstruosidades ilegais arquitetadas pela polícia política da ditadura petista, comandada no Rio Grande do Sul pelo peremptório petista Tarso Genro.

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