quarta-feira, 1 de maio de 2013

Aditivos elevam custo da reforma do Maracanã: total supera 951 milhões de reais


A remoção da cobertura original, que não podia ser implodida, tornou-se um pesadelo para os envolvidos. A solução encontrada pelos engenheiros foi fatiá-la em placas, usando fio diamantado (foram necessários pelo menos 360, ao custo de 20 000 reais cada um). Para retirá-las depois de cortadas, foi preciso trazer do Rio Grande do Sul três dos maiores guindastes do Brasil. Projetada na Alemanha, fabricada nos Estados Unidos e cortada na Tailândia, a membrana exigiu cuidados especiais. A tecnologia para cobrir vãos sem grandes apoios começou a ser desenvolvida na década de 60 pelos alemães, para o Estádio Olímpico de Munique. Por isso, quarenta alpinistas vieram da Alemanha para treinar os montadores brasileiros e ajudar no processo de colocação da cobertura. O material usado no revestimento, descoberto pela NASA, é o mesmo utilizado nos uniformes de astronautas (fibra de vidro revestida com teflon). Pesando 11 mil toneladas a menos que a original, a nova cobertura tem extensão de 68 metros, mais que o dobro de antes, e está entre as maiores do mundo. Com isso, apenas 5% dos assentos permanecerão descobertos.

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