terça-feira, 21 de maio de 2013

ADVOGADOS DE TODOS OS RÉUS DA OPERAÇÃO RODIN, COM EXCEÇÃO DO DELATOR LAIR FERST, PEDEM SUSPENSÃO DO PROCESSO EM PETIÇÃO COLETIVA


Os advogados de todos os réus do processo criminal da Operação Rodin, que corre na 3ª Vara Federal de Santa Maria (RS), protocolaram na segunda-feira uma petição pedindo ao juiz Loraci Flores de Lima a suspensão do andamento da ação, até que o Supremo Tribunal Federal publique o acórdão do julgamento do Inquérito 2842, ação na qual o Ministério Público Federal pedia autorização para investigar o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS), como envolvido na Operação Rodin. O plenário do Supremo Tribunal Federal, por 6 a 1, decidiu que a investigação promovida contra o parlamentar gaúcho foi amplamente ilegal, criminosa, desde a sua origem, e que jamais poderia ter sido realizada. O ministro Celso de Mello chegou a referir o nome do delegado federal Ildo Gaspareto, superintendente da Policia Federal no Rio Grande do Sul, como um delegado atrabiliário. Só Lucio de Constantino, advogado do réu delator Lair Ferst, não assinou a petição junto com os outros advogados. Nessa petição eles pedem a suspensão da tramitação do processo da ação penal da Operação Rodin porque, quando o acordão do julgamento do Inquerito 2842 for publicado, eles pretendem então ingressar com uma outra petição coletiva, pedindo a suspeição absoluta da juíza original, Simone Barbisan Fortes, que estava impedida de autorizar investigação como a que foi realizada pela Polícia Federal, porque ela não tinha jurisdição para autorizar investigação. Somente o Supremo Tribunal Federal poderia, na origem, autorizar investigação do deputado federal José Otávio Germano.

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