quarta-feira, 22 de maio de 2013

BRIGADA MILITAR PRENDEU TENENTE CORONEL A PARTIR DE DENÚNCIA ANÔNIMA

A Corregedoria Geral da Brigada Militar, do Rio Grande do Sul, agiu instantaneamente para prender o tenente-coronel Florivaldo Damasceno Pereira. Atenção para o detalhe: a informação de que ele estava promovendo "tráfico de armas" foi "anônima". Qualquer criancinha sabe que denúncias "anônimas" são industriadas, são arranjadas. Só para lembrar: a mais notável operação político-policial, a Operação Rodin, sob comando do peremptório petista Tarso Genro, começou por meio de denúncia anônima para a Polícia Federal. Em Santa Maria, em seu livro, "Conspiração Rodin", João Luiz Vargas dá o nome do "infame denunciante anônimo", um professor universitário. O regime petralha faz isso, eleva a infâmia à categoria de honorabilidade acadêmica. O coronel araponga petista Fabio Fernandes, comandante geral da Brigada Militar, membro filiado do grupelho trotskista DS (Democracia Socialista, do PT), está destruindo a Brigada Militar aceleradamente. A sua ousadia em prender um tenente-coronel, responsável por um dos principais comandos da corporação, a partir de uma "denúncia anônima", é completamente desqualificada, não tem qualificativo.

Um comentário:

NDSS disse...

Sim, Vitor, tens razão quando afirmas que o trotskista Fábio Fernandes, um radical petista e, eventualmente, coronel promovido em tempo recorde e comandante-geral, está quebrando a Brigada Militar em ritmo assustador. E pior: ele e seus líderes petralhas NÃO ESCONDEM ISSO! Quando a segurança pública gaúcha piorar sobremaneira, e vai piorar, deixando os contribuintes reféns da vagabundagem que os “DS” petistas protegem e tratam melhor do que tratam os policiais que efetivamente fazem o policiamento, ponham na conta de Fábio Fernandes, do Tarso Battisti Genro, do Carlos Pestana e de seus aspones deslumbrados e incompetentes. A camarilha! São eles os únicos responsáveis pelo descalabro na segurança pública do RS!
Tu também acertas, Vitor, quando dizes que a corregedoria foi açodada na condução da ocorrência envolvendo o tenente-coronel Florivaldo, baseando-se, para isso, unicamente numa denúncia anônima. Mas esta seria uma justificativa simplória, para não dizer medíocre.
Ocorre que o oficialato tem um modus operandi bastante sui generis, embora não surpreendente: eles, quando eventualmente cometem crimes militares, tem sempre uma justificativa perfeita para apresentar à JME, que, de resto, oferece a eles a absolvição. Mas absolvem os oficiais, bem entendido. Os praças são sempre usados como bois de piranha, exemplados para “convencer” a opinião pública da necessidade de se manter aquele elefante branco, perdão, a JME, um ralo de 35 milhões por ano.
Os exemplos de impunidade são muitos. E gravíssimos! Seria oportuno fazer um levantamento criterioso dos processos engavetados contra oficiais e torná-los públicos.
Digressões à parte, o tenente-coronel Florivaldo cometeu, sim, crime militar, embora os meios usados para se chegar a isso tenham sido escusos. Mas, nem tão surpreendentemente assim, ele já providenciou na justificativa perfeita (que será aceita): trata-se de uma coleção de armas de propriedade de uma família de amigos do coronel, no Vale dos Sinos, que seria encaminhada para a PF no momento oportuno. Touché! Ele está salvo, poderá agora encaminhar sua aposentadoria e tocar a vida como se nada houvesse acontecido.
Oficiais da BM são assim mesmo. Podem ser tucanos, petralhas, trabalhistas e não sei mais o quê. Eles sacaneiam uns aos outros, a depender do governo da hora, mas sempre se “protegem”, mantendo a sua casta incólume, hermeticamente fechada, e os seus heróicos feitos (crimes ou transgressões) bem longe da opinião pública.
Foi-se o tempo em que os policiais militares se ocupavam somente com a nossa segurança. Hoje, sobretudo no alto escalão, um verdadeiro palco das vaidades politiqueiras, só o que interessa é fazer parte do governo ou não ser “comido” por ele. E que se dane a segurança dos gaúchos! Mais nada.
Quanto ao que faz o “DS” Fábio Fernandes naquele comando, basta assuntar nos corredores da caserna para saber que o que vem por aí é, sim, preocupante.
E é assunto para um longo post neste blog. Ou em outro, que, necessário esclarecer, não tenha receio de expor um câncer...