terça-feira, 7 de maio de 2013

Como eleger um presidente sem ter candidato a governador nos principais Estados?


O PSDB de Aécio Neves pena para ter candidato a governador no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Simplesmente não tem nomes para representar a social-democracia junto a 15% do eleitorado. A situação do PSB de Eduardo Campos não é diferente, aliás, é muito mais grave, pois boa parte do partido é contra a candidatura presidencial, o que certamente gerará um fenômeno: na eleição nacional o pernambucano terá menos votos que na soma dos seus deputados, senadores e governadores. Como seu partido não tem capilaridade nacional, sairá menor do que entrou, assim como ocorreu com seu oponente da mesma legenda, Ciro Gomes, no passado. Marina Silva, com seu novo partido, é carta fora do baralho. Não está conseguindo nem mesmo o número de apoios necessários para a fundação da Rede, que só avança porque partidos interessados estão auxiliando na busca de assinaturas, em troca do tempo de TV no apoio regional. Ao contrário, o PT tem candidatos em qualquer biboca e só abre mão da candidatura a governador se isto representar mais votos para Dilma. Sobram candidatos, máquina pública e militância no PT. O que sobra no PT, falta na oposição, onde os egos sempre estiveram acima do coletivo. Basta ver o caso do senador tucano Álvaro Dias, no Paraná, que não terá legenda para sua reeleição, tendo em vista as alianças de reeleição do atual governador Beto Richa. Álvaro Dias tem quase 70% das intenções de voto. E vai levar estes votos para outro partido, com toda a razão.

Nenhum comentário: