quarta-feira, 15 de maio de 2013

Cristina Kirchner ameaça jornal Clarin com intervenção da Casa Rosada


A oposição argentina pretende convocar manifestações populares em defesa da liberdade de expressão caso o governo coloque em prática a intervenção ao grupo Clarín, desta vez através da Comissão Nacional de Valores, informou nesta terça-feira o jornal La Nación. Na noite de segunda-feira, mais de 400 funcionários do Clarín se declararam em “estado de alerta” depois de uma reunião geral sobre uma possível intervenção do governo ao grupo. Os donos do Clarín temem uma possível intervenção há duas semanas, desde que o secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, invadiu uma reunião de acionistas do grupo para reclamar da queda de lucros da empresa, sendo que o próprio governo proibiu os jornais argentinos de publicar anúncios de supermercados para evitar o aumento dos preços. Desde a nacionalização dos fundos de pensão, o governo tem 9% das ações do grupo, e, graças a uma lei aprovada no ano passado, pode pedir intervenção na empresa como sócio minoritário. Para dirigentes de partidos de oposição como Pro (Proposta Republicana), UCR (União Cívica Radical), FAP (Frente Amplo Progressista) e Coalizão Cívica, a ameaça é um “disparate”. Mas, tudo é possível esperar da peronista populista muito incompetente Cristina Kirchner.

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