quarta-feira, 15 de maio de 2013

ISRAEL COMEÇA A RESOLVER A GRAVE QUESTÃO ENERGÉTICA, COM DESCOBERTA DE GÁS E PETRÓLEO DO XISTO


Durante toda sua história, o Estado de Israel lutou contra a extrema falta de recursos naturais, enquanto via seus vizinhos árabes ganharem cada vez mais dinheiro, poder e influência em todo o mundo por conta de suas valiosas reservas de petróleo e gás. Investimentos contínuos em novas tecnologias fizeram de Israel líder em diversos setores e um dos países com melhor nível social e educacional do mundo. Mesmo assim, continua refém dos interesses geopolíticos ditados pela dependência do petróleo árabe. Nos próximos anos, isto vai mudar. Até 2016, entrará em operação o gigantesco campo de extração de gás de Leviatã, na costa mediterrânea de Israel. Trata-se de um dos maiores do mundo, com cerca de 500 bilhões de metros cúbicos. "Em alguns anos, quando Leviatã atingir sua plenitude, transformará Israel em um dos maiores exportadores mundiais de gás", afirma Yossi Abu, presidente da empresa Delek, responsável pela perfuração. No ano seguinte, em 2017, deverá ter inicio a extração de petróleo de xisto na região de Sefelá, na Judéia. Neste caso, trata-se de um verdadeiro mar de petróleo em estado sólido que, após passar por um processo químico, transforma-se em combustível da mais alta qualidade. "Nossa estimativa mais conservadora é de que haja 250 bilhões de barris de petróleo no subsolo de Sefelá, o mesmo volume que em toda a Arábia Saudita, com qualidade bem superior e baixo risco ambiental", afirma Harold Vinegar, da empresa Israel Energy Initiative, que detém os direitos de exploração na região. Como consequência, além dos enormes benefícios à economia, analistas internacionais prevêem profundas mudanças geopolíticas favoráveis ao país. "Israel poderá reduzir a dependência européia do gás russo e saciar a sede de petróleo da Ásia", diz Caroline Glick, do jornal Jerusalem Post. "As descobertas de gás no mar e as enormes reservas de petróleo de xisto em terra farão de Israel uma potência energética global. As coisas estão realmente excitantes por aqui", comemora Vinegar.

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