domingo, 12 de maio de 2013

Não existe plano B para fazer o que o País precisa, diz presidente da EPL sobre MP dos Portos


O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, disse na sexta-feira que o País não poderá deixar de fazer os investimentos necessários em portos, mesmo se a Medida Provisória (MP) 595, a MP dos Portos, não for aprovada no Congresso Nacional. Segundo ele, a expansão do setor será feita com ou sem as mudanças da medida provisória, mas a MP poderia ampliar os investimentos, que seriam feitos com mais agilidade. “O governo e o País não podem abrir mão de ampliar a capacidade portuária. A MP propôs uma modernização do ambiente portuário, a criação de um ambiente competitivo e algumas facilidades para acelerar os investimentos. É uma necessidade do País, vamos ter que fazer, não existe um plano B para fazer o que o País precisa. O que pode acontecer é perder a chance de fazer isso de uma forma mais moderna e que gere mais produtividade”, disse Figueiredo. De acordo com Figueiredo, se a MP não for aprovada, os investimentos serão mais restritos, mas poderão ser feitos com algumas mudanças na legislação. “Vamos ter que identificar a forma de fazer os investimentos sem a MP”. Para Figueiredo, a aprovação da medida é necessária para o bem do país. “Existe uma unanimidade na reclamação de que não temos infraestrutura. Estamos trabalhando na reversão disso e sofremos diariamente com a ansiedade das pessoas de fazer em um passe de mágica. Mas estamos recuperando uma coisa que deveria ter sido feita há muito tempo. Criar um embaraço para isso não é uma atitude edificante”, disse.

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