quinta-feira, 30 de maio de 2013

SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL ADMITE QUE ABATIMENTO DA META DE SUPERÁVIT PRIMÁRIO FICARÁ MENOR DO QUE O PREVISTO

O abatimento de R$ 45 bilhões da meta de superávit primário poderá ficar menor do que o previsto, disse na quarta-feira o secretário do Tesouro Nacional, o trotskista petista gaúcho Arno Augustin. Segundo ele, o esforço fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) em 2013 poderá ficar acima da meta ajustada de R$ 63,090 bilhões. “A tendência é que talvez não seja necessário abater todos os R$ 45 bilhões previstos da meta de superávit primário”, declarou o secretário. Originalmente, o Governo Central deveria economizar R$ 108,1 bilhões, valor estipulado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). No entanto, na semana passada, os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, admitiram que o governo não cumprirá a meta cheia. Para não descumprir a LDO, o governo terá de recorrer ao mecanismo que permite o abatimento da meta de superávit primário de R$ 25 bilhões de gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de mais R$ 20 bilhões do que deixará de arrecadar com as reduções de tributos. O secretário do Tesouro disse ainda acreditar que, diferentemente dos últimos anos, os Estados e municípios conseguirão cumprir a meta de superávit primário, estipulada em R$ 47,9 bilhões para este ano. “No ano passado, os Estados e municípios deixaram de atingir a meta porque o governo federal fez um empréstimo de R$ 20 bilhões com recursos do BNDES. Neste ano, esses empréstimos não vão se repetir”, ressaltou.

Nenhum comentário: