domingo, 19 de maio de 2013

Tucano que denunciou o Mensalão do PT para Lula chama o ex-presidente de canalha


O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), chamou o ex-presidente Lula (PT) de "canalha" ao se referir ao Mensalão do PT, durante a convenção tucana que confirmou o senador Aécio Neves (MG) na direção do partido. "Nunca antes neste País foi tão difícil ser oposição ao maior canalha deste País", afirmou em seu discurso. Perillo usou o termo várias vezes, afirmando ter avisado Lula do esquema de pagamento de mesada a parlamentares em troca de apoio ao governo do Congresso Nacional: "Um dia tive coragem de alertar a este canalha que no governo dele havia mesada pra comprar deputados e desde então fui escolhido, ao lado de Artur Virgílio, José Agripino, Tarso Genro, como seus adversários maiores". O governador ressaltou sua "solidariedade" a Aécio Neves na campanha de 2014 e pregou a união da sigla: "Vamos provar para o Brasil que somos capazes, que somos competentes, que temos espirito publico, que sabemos administrar o dinheiro público e parcimônia". Com um discurso crítico ao governo, o presidente do Democratas, o senador José Agripino (RN), exaltou o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e disse que o PT colocou "as garras de fora" quando assumiu o Palácio do Planalto: "Enquanto fizeram o que nós fazíamos, levaram o Brasil para frente. Quando sentaram na cadeira e colocaram as garras de fora, imundiçaram-se na corrupção do Mensalão que o Brasil, hoje, renega". Durante seu discurso na convenção, Agripino Maia disse se sentir em casa apoiando o PSDB. O senador avaliou que os 10 anos de governo do PT, "trouxeram de volta a inflação, trocaram a dívida externa barata para R$ 2 trilhões de dívida interna, por incompetência pura". O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), destacou o apoio do partido ao tucano Aécio Neves: "Podemos estar juntos de Aécio, estivemos juntos lá em Minas e estaremos em 2014 sem nenhuma dúvida". Freire disse esperar "tempos difíceis" na corrida eleitoral, lembrando a articulação do Palácio do Planalto para aprovar na Câmara dos Deputados, o projeto de lei que asfixia novos partidos ao restringir o acesso a tempo de televisão e ao Fundo Partidário: "Vamos enfrentar tempos difíceis de um governo que, por não respeitar a liberdade, vai usar instrumentos para fazer a eleição com cartas marcadas".

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