quarta-feira, 26 de junho de 2013

BILIONÁRIO DE PAPEL EIKE BATISTA COLOCA À VENDA ATIVOS DE CARVÃO E OURO

O bilionário brasileiro de papel Eike Batista tenta vender ativos de carvão da CCX e de ouro da AUX, além de participação na produtora de minério de ferro MMX, em meio à limitação de caixa para executar projetos que requerem grandes cifras. O banco de investimento BTG Pactual está envolvido nas tratativas para vender os ativos de ouro e carvão na Colômbia, apoiado por especialistas estrangeiros. As ações da CCX na Bovespa aceleraram a alta após a divulgação da notícia, encerrando a sessão com valorização de 12,05%. A EBX afirmou que as empresas não vão comentar o assunto. Na véspera, a MMX informou em comunicado ao mercado que avalia "oportunidades de negócios". O próprio Eike Batista chegou a comentar em meados do ano passado que fundos de pensão da Colômbia estavam interessados nas suas reservas de carvão. Na ocasião, o empresário estudava a venda de 30% da sua companhia de carvão, avaliada então por ele em 4 bilhões de dólares. As condições de dificuldade do grupo poderão levar à venda do controle ou à totalidade dos seus ativos de carvão e de ouro, e não apenas uma parte deles, como previa o bilionáro de papel anteriormente. A CCX é resultado de uma cisão da MPX, a empresa de energia do grupo de Eike Batista, e detém significativas reservas de carvão já certificadas. O projeto inicial da CCX prevê aportes em infraestrutura, com a construção de 150 quilômetros de ferrovia e um porto. O bilionário também anunciou, em meados de 2012, que planejava vender participação de 49% na empresa de ouro, e avaliou o negócio em 2 bilhões de dólares. Criada em 2010, a AUX detém direitos minerários na região de California-Vetas e La Bodega, na Colômbia. Em setembro do ano passado, fontes ligadas a bancos disseram que a Qatar Holding, braço de investimento do fundo soberano do Catar, estava em negociações avançadas para comprar, por cerca de 2 bilhões de dólares, 49% da AUX.

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