domingo, 9 de junho de 2013

CAI A PRESIDENTE DA FUNAI, MAS O PROBLEMA CONTINUA. E O NOME DO PROBLEMA É GILBERTO CARVALHO

A presidenta (como se diz em petês) da Funai, Marta Azevedo, caiu. Perdeu o cargo nesta sexta à tarde em meio a uma confusão dos diabos envolvendo a questão indígena. Alegou motivos de saúde que até podem existir, mas não está deixando o cargo por isso. É quase consenso no governo que conduzia uma gestão desastrosa. Maria Augusta Assirati, atual diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável, assume interinamente e pode ser confirmada no cargo. Num post que escrevi há dias sobre Marta Azevedo, que nunca se comportou na Fundação como pessoa encarregada em levar adiante uma política de Estado, expliquei por que não poderia continuar. Trata-se de uma militante. De todo modo, é importante lembrar que a política indigenista hoje não está sendo definida só pela Funai. A Secretaria-Geral da Presidência, cujo titular é Gilberto Carvalho, responde por boa parte da bagunça. É lá que que está, por exemplo,  Paulo Maldos, que responde pela chamada “interlocução” com movimentos sociais. Ex-marido de Marta, que está deixando a Funai, o homem se tornou um fanático da causa. Não se esqueçam: Gilberto Carvalho é aquele ministro que, numa conversa com índios, revelou que a presidente Dilma Rousseff havia determinado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que não cumprisse ordem de reintegração de posse expedida pela Justiça. Dilma teve de vir a público para negar. Marta Azevedo era, sim, um problema, mas estava longe de ser o principal. Por Reinaldo Azevedo

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