quinta-feira, 20 de junho de 2013

DÓLAR DISPARA DE NOVO, SOBE 1,71% E FECHA A R$ 2,2580

A moeda norte-americana avançou 1,71%, encerrando a R$ 2,2580 no mercado à vista do Banco Central nesta quinta-feira. Trata-se do mais elevado patamar desde 1º de abril de 2009, quando foi negociada a R$ 2,28. Neste ano, o dólar atinge ganho de 10,5%. Desde 29 de maio, quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou que não estava preocupado com a alta do dólar, a moeda registrou valorização de 9%. Mesmo promovendo pela manhã um leilão de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, no qual gastou cerca de US$ 3 bilhões, a cotação chegou a encostar em R$ 2,28 antes do meio-dia, o que levou a instituição a adotar outro mecanismo de política monetária. Por meio de uma ferramenta chamada de leilão de venda de dólares com recompra futura ou leilão de linha, o Banco Central fez intervenções que não interferem no montante das reservas internacionais. Já utilizado no ano passado, o leilão de linha é uma espécie de empréstimo de dólares remunerados com taxa prefixada próxima do nível do juro básico (Selic) projetado para o período. Em duas operações, o Banco Central emprestou US$ 3 bilhões nessa forma alternativa ao preço de venda de R$ 2,26, o valor do momento no mercado, sob compromisso de recompra de parte em 3 de setembro a R$ 2,2905 e o restante em 1º de outubro por R$ 2,30. Ou seja, os juros nas operações serão de 1,35% nos primeiros contratos e de 1,77% nos demais.

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