segunda-feira, 17 de junho de 2013

GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL NEGA USO POLÍTICO DA ABIN

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República negou nesta segunda-feira, por meio de nota, que faça operações para vigiar movimentos sindicais ou sindicalistas e que haja conotação política no exercício de sua competência, ao responder matéria da revista Veja que relata a suposta prisão de quatro agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada ao GSI, no Porto de Suape, em Pernambuco. Segundo a reportagem, quatro agentes, disfarçados de portuários, foram presos pela Polícia Militar de Pernambuco no dia 11 de abril sob suspeita de espionar o governador Eduardo Campos (PSB), e teriam admitido que estavam cumprindo uma missão sigilosa e pedido que não fossem feitos registros oficiais da detenção. De acordo com o GSI, o Centro Integrado de Inteligência de Defesa Social de Pernambuco (Ciids), contatado pela Superintendência da Abin no estado, informou desconhecer e não ter registro sobre a detenção de agentes da agência no Porto de Suape, relatado na reportagem da Veja. O GSI informou, na nota, que todas as atividades externas realizadas por servidores da Abin são controladas oficialmente e que não se manifesta publicamente sobre nomes de servidores porque a legislação determina a preservação de suas identidades.

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