segunda-feira, 24 de junho de 2013

O GOLPE BOLIVARIANO - MERCADANTE DIZ QUE PLEBISCITO SERÁ EM SETEMBRO OU NOVEMBRO

O plebiscito sugerido pela presidente Dilma Rousseff para realizar uma reforma política no País poderia ser realizado em 7 de setembro ou 15 de novembro deste ano. Essas foram as datas sugeridas durante a reunião da presidente com prefeitos de capitais e governadores, nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto. Dessa forma, a eventual eleição da assembléia constituinte poderia ocorrer em outubro do próximo ano, junto com as eleições gerais. A Constituinte seria formada por 65 pessoas, de acordo com a proposta de Dilma. O encontro desta segunda-feira terminou com a aprovação, por unanimidade, de um pacto sobre os cinco pontos levantados pela presidente Dilma Rousseff em resposta aos protestos que recentes. O plebiscito é um desses temas. Está provado mesmo que a classe política, governadores e prefeitos, estão todos emasculados, servindo apenas de capacho para a presidente petista. Os outros pontos são a responsabilidade fiscal, o transporte público, a saúde e a educação. No encontro da presidente com os governadores e prefeitos ficou acertada a formação de quatro grupos de trabalho para analisar temas específicos e propor soluções concretas. "Um grupo de trabalho vai concretizar os encaminhamentos sobre a reforma política. Mas quem vai decidir sobre isso, em última instância, é o Congresso", afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Os outros grupos tratarão de propostas para a mobilidade urbana, saúde e educação. A presidente Dilma Rousseff deve se reunir ainda nesta semana com representantes do Legislativo para tratar da pauta discutida, já que os cinco temas dependem da aprovação de propostas pelo Congresso, como a destinação de 100% dos royalties do pré-sal para a educação. "A partir da posição tomada em nome das três esferas do Executivo brasileiro, nós vamos ter agora uma tratativa junto aos nossos congressistas para podermos dar concretude àquilo que foi explicitado e pactuado", afirmou a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. O governador do Rio Grande do Sul, o peremptório petista Tarso Genro (PT), afirmou que a constituinte não deve ficar presa aos partidos organizados: "Vou defender a ideia de que seja uma assembleia paralela e que nós possamos ter candidaturas avulsas", afirmou ele, após o encontro. Já o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), disse que a redução das tarifas do transporte público, um dos temas em pauta na reunião, depende de uma análise detalhada do custo dos transportes: "Se nós não tivemos clareza quanto ao que compõe a tarifa , vamos ficar discutindo só a questão do preço", afirmou ele. Na reunião desta segunda-feira, que durou cerca de três horas, a presidente Dilma fez a fala inicial e depois passou a palavra para alguns de seus ministros. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, falou em nome dos seus colegas. Os governadores Geraldo Alckmin (SP) Raimundo Colombo (SC), Omar Aziz (AM), André Pucinelli (MS) e Eduardo Campos (PE) foram escolhidos para apresentar as reivindicações de suas respectivas regiões. Depois, abriu-se a discussão sobre os temas propostos pela presidente.

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