terça-feira, 11 de junho de 2013

PESQUISAS JÁ INDICAM QUE HAVERÁ SEGUNDO TURNO EM 2014

Em junho de 2009, a aprovação do governo Lula pela pesquisa CNT era de 69,8%. Em cima desta aprovação, construiu Dilma, que àquela altura já tinha 23,5% das preferências do eleitor. Enquanto isso, José Serra liderava com 40,4%. Ciro Gomes e Heloísa Helena eram possíveis candidatos, ninguém cogitava Marina Silva. Dilma acabou vencendo as eleições, mas no segundo turno. Hoje, a aprovação do governo Dilma é de 54,2%, muito abaixo de Lula. A atual presidente lidera a pesquisa eleitoral com os mesmos 54,2% de aprovação. Aécio Neves aparece com 18%, superando Marina Silva que perde muito do seu capital eleitoral. No entanto, quando a pesquisa ouve apenas os entrevistados que conhecem os prováveis candidatos, 755 (37,5%) em um universo de 2.010 pessoas, Dilma teria 44,1%, Aécio 22,8%, Marina 14,2% e Eduardo Campos 5,8%, o que levaria a disputa para o segundo turno. Há mais indícios de que a aprovação do governo Dilma deve desabar nos próximos meses, pois não há mais milagres a fazer. A pesquisa registrou um maior pessimismo dos brasileiros com relação às expectativas para os próximos meses. Com relação à oferta de empregos, 39,6% dos entrevistados acham está melhor agora, ante 54,1% do ano passado. Já 44,5% acham que ficará igual, ante 32,2% da avaliação anterior, e 11,5% acreditam que poderá piorar frente 9,6%.  Aqueles que não sabem ou não responderam não se mantiveram no patamar de 4%. A expectativa de aumento renda mensal também caiu de 35,8% deste ano ante 49% do ano passado. Mas a maioria (51,9%) acredita que deverá se manter igual, que é maior que a avaliação anterior de 42,9%. Somam 8,5% os que disseram acreditar que a renda vai diminuir, antes era 5,1%. As ofertas de saúde e educação também registraram baixa na perspectiva de melhora de 43,7% (em julho de 2012) para 26,2% (em junho deste ano) e 47,2% (em julho de 2012) para 33,1% (em junho deste ano), respectivamente. A situação da segurança no País também apresentou queda no otimismo: 29,1% dos entrevistados acham que vai melhorar, frente 39,1% da pesquisa passada. Outros 41,1% acham que ficaria igual (o índice era de 41,2%) e 27,3% acham que vai piorar ante 17,1% da avaliação anterior.

Nenhum comentário: