quarta-feira, 31 de julho de 2013

A SOBERANA BOLIVARIANA PETISTA DILMA ROUSSEFF ANUNCIA INVESTIMENTOS DE R$ 8 BILHÕES EM MOBILIDADE URBANA NA CIDADE DE SÃO PAULO

A soberana bolivariana petista Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que a cidade de São Paulo representa o maior desafio para a mobilidade urbana entre as metrópoles do País. Ela fez a declaração ao anunciar um total de R$ 8 bilhões em recursos para a capital paulista. Desse valor, R$ 3,1 bilhões serão destinados para o sistema de transporte coletivo. "É justo que a cidade de São Paulo receba os primeiros R$ 8 bilhões porque aqui está concentrado o maior desafio do Brasil", disse a soberana bolivariana petista: "O esforço de enfrentar os desafios de mobilidade urbana significa começar a combater a distribuição desigual do espaço urbano e a marginalização da população das periferias". A medida é uma resposta do governo federal aos protestos de junho, que se espalharam pelo País a partir da capital paulista. Dilma também busca fortalecer o petista Haddad no maior palanque eleitoral do País. A liberação dos recursos é uma quimera. Para Dilma, o investimento em transporte coletivo servirá para reduzir os impactos da ocupação desigual do espaço urbano. "Se você empurra as pessoas para as periferias, o transporte tem que ligar com o centro", afirmou. Segundo ela, os recursos federais servirão para construir 99 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus na capital paulista. Na estimativa da presidente, a cidade tem hoje 126 quilômetros de corredores. Dilma comparou o desafio de melhorar o transporte urbano à redução de desigualdades regionais identificada pelo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, divulgado na segunda-feira (29) pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). "Assim como nós fomos capazes de melhorar tudo isso, tenho certeza que com trabalho árduo nós também somos capazes de garantir a devolução do tempo para as pessoas", afirmou. Além de recursos para mobilidade, também foram anunciados recursos para drenagem de córregos e para o projeto mananciais, na área das represas Billings e Guarapiranga. Dilma também anunciou que as 15 mil moradias a serem construídas com recursos federais têm relação com a obra de recuperação de mananciais. Em sua fala antes de Dilma, Haddad usou a cerimônia para criticar a falta de parcerias entre o município e o governo federal que ocorria nos últimos anos. "Eu não tenho lembrança de um presidente da República vir a São Paulo anunciar um pacote de medidas tão amplo e que dialoga com tantos bairros da cidade como esse", afirmou. Haddad também disse ser errado que a cidade de São Paulo, por ser grande e rica, se isole dos fluxos de investimento público federais. "Foi um equívoco achar que nossa grandeza nos dava condições de isolamento. É o contrário, aquele que é grande não pode se isolar. O sucesso de São Paulo faz parte do sucesso do Brasil", afirmou. Segundo o prefeito, São Paulo tem 1,5 mil km2 de área e, do ponto de vista territorial, é uma cidade média. Mas reúne 11 milhões de habitantes – 5% da população do P)aís – e produz 12% da riqueza nacional. Para o prefeito, investimentos federais nas cidades são uma das chaves para retomar o crescimento econômico do País. Ele também informou que a Planta Genérica de Valores (PGV) será reajustada em 2014. Com isso, o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) da maioria dos moradores da capital paulista deverá subir. A reavaliação da Planta Genérica de Valores representa um aumento indireto de imposto. Esse truque foi inventado pelo PT quando ocupou a prefeitura de Porto Alegre. Sobre a questão dos transportes, o prefeito disse que ainda que existe um oligopólio na produção de ônibus, o que ajuda a encarecer o custo do transporte público. "Precisamos escancarar os problemas que enfrentamos. A produção de ônibus no Brasil é muito concentrada, com duas ou três empresas na produção", disse. "É um modelo oligopolizado já na produção. Há uma dificuldade, uma barreira de entrada de novos atores no mercado. Quem é que tem 1.000, 2.000, 5.000 ônibus para disputar o mercado agora?" Está é uma desculpa esfarrapada dele para não fazer a licitação na capital paulista para a contratação de empresas de ônibus. Haddad afirmou que, segundo estudo, algumas avenidas que levam ao centro expandido acabam diminuindo o efeito do rodízio: "A idéia não era expandir nem os dias nem os horários, mas estender para essas artérias, dando conta de que elas são responsáveis por 20% do trânsito".

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