sexta-feira, 5 de julho de 2013

COMUNIDADE ACADÊMICA DE SANTA MARIA DIZ UM SONORO NÃO À TURMA QUE SE ALIOU AO ESQUEMA DE REPRESSÃO POLÍTICO-POLICIAL E DESTRUIU A PESQUISA NA INSTITUIÇÃO

A comunidade da Universidade Federal de Santa Maria deu um sonoro e retumbante basta à casta que havia se aliado ao esquema político-policial petista e varreu da direção da instituição o reitor e outras figuras que diminuiram a vida acadêmica nos últimos anos. Um dos candidatos, inclusive, é nominado no livro de João Luiz Vargas, ex-presidente da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, a "Conspiração Rodin", como o "vulgar delator anônimo" que deu origem à Operação Rodin. Em função desta investigação político-policial comandada pelo ex-ministro da Justiça, o peremptório petista Tarso Genro, as duas fundações de apoio à Universidade de Santa Maria foram literalmente destruídas. Uma delas, a Fundae, chegou a gerenciar mais de 600 contratos de pesquisa por ano, que implicavam em mais de 100 milhões de reais de financiamentos. Foi eleito novo reitor o professor Paulo Burmann, que comandará a Universidade Federal de Santa Maria pelos próximos quatro anos. Ele terá a responsabilidade de reerguer não só a universidade, mas também a própria cidade e seu espírito, completamente rebaixado pelas operações político-policiais do petismo. Paulo Burman é o atual diretor do Centro de Ciências da Saúde. Seu vice é Paulo Bayard. Eles integravam a chapa 1, que quase deu capote na eleição. Com o voto de estudantes, técnico-administrativos e docentes ativos e aposentados, Burmann derrotou o atual reitor da UFSM, Felipe Müller, que concorria à reeleição. Müller garantiu 35,30% dos votos pela Chapa 2, enquanto o candidato Eduardo Rizzatti, da Chapa, 3 ficou com 17,90%.

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