domingo, 14 de julho de 2013

CONSELHO DE MEDICINA DE SÃO PAULO CHAMA VETOS A ATO MÉDICO DE "DECLARAÇÃO DE GUERRA"

Assim como o Conselho Federal de Medicina, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) disse que vai mobilizar os senadores para derrubar os vetos da presidente Dilma Rousseff à lei do Ato Médico. Renato Azevedo, presidente do Cremesp, se disse "indignado" com a decisão, que ele chamou de "declaração de guerra do governo contra os médicos". A lei regulamenta a profissão do médico, apontando quais são os atos privativos da medicina e quais podem ser exercidos por outros profissionais de saúde. A principal demanda da classe médica, a exclusividade dela no diagnóstico e na prescrição do tratamento, foi rejeitada pela presidente, o que gerou duras críticas dos conselhos de Medicina e foi comemorado por entidades que reúnem outras profissões, como enfermagem, psicologia e fisioterapia. "Essa lei foi discutida por 11 anos com as outras profissões. Chegamos a um acordo e isso foi aprovado pelo Congresso. Surpreendentemente, a presidente veta artigos da lei que desfiguraram o projeto. Por que então se gastou tanto tempo e dinheiro? Não estou entendendo essa afronta do governo à medicina brasileira", questiona Azevedo. A entidade marcou um protesto para terça-feira em São Paulo contra as últimas medidas do governo, que incluem a vinda de médicos estrangeiros sem revalidação de diploma.

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