terça-feira, 9 de julho de 2013

ENTIDADES MÉDICAS CRITICAM AÇÕES DO GOVERNO DILMA PARA A SAÚDE E SE DIZEM SURPRESAS

As principais entidades médicas de classe afirmam ter recebido com surpresa as mudanças propostas pelo Ministério da Saúde para os cursos de Medicina no País. Segundo dirigentes, apesar de longas reuniões e dos grupos de estudos formados em conjunto com o governo para discutir a questão da saúde, as medidas anunciadas foram tomadas de forma unilateral. Nesta segunda-feira,  entre outras ações, foi anunciado um plano para que os cursos passem de 6 para 8 anos a partir de 2015 e que os estudantes dediquem dois anos de trabalho aos serviços públicos de saúde. "Ficamos bastante surpresos, pois não houve discussão sobre estas ações específicas com a classe médica", afirma Renato Azevedo Junior, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp): "São propostas paliativas e demagógicas, que não combate o problema principal, que é a falta de estrutura". Segundo ele, as medidas deixam de lado exigências básicas para que se consiga fixar médicos em regiões pouco atendidas, como melhores condições de trabalho e um plano de carreira bem estabelecido. Florentino Cardoso, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), afirma que as sugestões feitas pelas entidades não foram ouvidas.

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