domingo, 14 de julho de 2013

OPOSIÇÃO ESTUDA AJUIZAR AÇÃO CONTRA A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL E A MINISTRA PETISTA MARIA DO ROSÁRIO

Apesar da investigação da Polícia Federal concluir que a onda de boatos sobre o fim do programa Bolsa Família teve origem espontânea e que não houve nenhuma contravenção penal no caso, a oposição estuda uma ação contra a Caixa Econômica Federal e a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos). PSDB, PPS e DEM questionam a Caixa Econômica Federal por ter antecipado o pagamento do benefício e a ministra por ter sugerido, em uma rede social, que os partidos de oposição estariam por trás da boataria. Para o líder da minoria na Câmara dos Deputados, Nilson Leitão (MT), o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, deve ser responsabilizado pelos tumultos ocorridos entre os dias 18 e 19 de maio em 12 Estados do País. "Por que o presidente da Caixa Econômica Federal mentiu publicamente e disse que nada estava acontecendo? Que espontaneidade é essa?", apontou Leitão, referindo-se à liberação antecipada dos pagamentos. "Ele tem de responder criminalmente", defendeu. "Espontâneo por não ter sido orquestrado, mas foi responsabilidade do próprio governo e da Caixa", comentou no Twitter o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP). Já o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), disse que cabe uma representação contra o banco e a ministra Maria do Rosário, esta última por ter "colocado o problema no colo das oposições" e por ter "vestido a camisa do partido". "Ficou claro que o erro foi a Caixa ter antecipado e a ministra ter caluniado as oposições", concluiu.

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