quinta-feira, 4 de julho de 2013

PETISTA, EX-PRESIDENTE DO TRENSURB SAI DA ODEBRECHT E REASSUME EMPREGO, É O CÚMULO

O petista Marco Arildo Cunha, ex-presidente do Trensurb, depois de permanecer dois anos afastado da empresa, transformado em alto executivo da Invepar, braço que a Odebrecht montou para fazer a modelagem do metrô de Porto Alegre, e depois tomar conta do negócio, voltou esta semana à condição de empregado da estatal federal. Ele não podia mais permanecer afastado, sob risco de demissão. Uma gorda FG (função gratificada) estava à sua espera. A Invepar não quis falar sobre a mudança, mas prosseguirá com seus planos. Na Invepar, com livre acesso às informações sobre a Trensurb, Marco Arildo Cunha participou de todas as tratativas com a prefeitura de Porto Alegre sobre a construção da primeira linha do metrô, a linha 2, cujo investimento pode chegar a R$ 2,5 bilhões. A Odebrecht quer que metrô e Trensurb sejam privatizados e transformados num único negócio de R$ 5 bilhões, porque acha que somente assim o empreendimento poderá ganhar escala e viabilidade econômica. Isso é um grotesco processo de privatização. Essa petralhada, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, e de Antonio Britto, no Rio Grande do Sul, satanizava completamente essas iniciativas. Hoje, o petista não tem o menor pejo de permanecer com emprego público e trabalhar para a empresas privada. Isso não é nem imoral, é completamente amoral.

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