domingo, 28 de julho de 2013

PSB ADIA TÉRMINO DA ALIANÇA COM PT DEVIDO AOS SEUS GOVERNADORES

Dirigentes do PSB querem adiar para janeiro a quebra da aliança com a soberana bolivariana petista Dilma Rousseff por temer que os seis governadores e prefeitos de capitais sofram retaliações da União. Sem repasse de recursos federais, por exemplo, a gestão dos governos estaduais estaria comprometida, assim como as pretensões de reeleição. O partido está dividido sobre qual seria o melhor momento de entregar os dois ministérios que comanda (Integração Nacional e Secretaria dos Portos) e assumir de vez o posto de oposição para começar a trabalhar abertamente pela candidatura do governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, à Presidência. Quadros expressivos da sigla, como o deputado Júlio Delgado (MG), defendem o rompimento até o início de outubro, um ano antes das eleições de 2014 e prazo final de filiações para aqueles que quiserem participar do pleito. Mas o próprio Campos discorda e vem dizendo aos correligionários que a ideia é adiar o racha o quanto for possível. A maior preocupação hoje é com Amapá, Paraíba e Piauí, Estados que dependem muito da vontade (e da caneta) política do Palácio do Planalto. Tudo indica que, apesar da divergência, o partido acabará seguindo a posição defendida por Campos.

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