terça-feira, 2 de julho de 2013

PSB SUGERE PLEBISCITO JUNTO COM AS ELEIÇÕES DE 2014

O presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, defendeu nsta terça-feira que o plebiscito da reforma política seja feito junto com as eleições de 2014. Para ele, haveria mais tempo para consultar a sociedade e debater o assunto, evitando ainda gastos para o erário público. O PSB também propõe que dois dos cinco pontos apresentados pela presidente Dilma devem ser votados imediatamente, sem necessidade de consulta à sociedade: o fim do voto secreto e o fim das coligações proporcionais, que teriam validade já nas eleições de 2014. Sobre a continuidade ou não da suplência de senador, ele considerou a questão "de menor monta", sem relevância para a consulta popular. Já os itens que abordam financiamento público de campanha e sistema eleitoral, ele disse que não há consenso dentro do partido. Para o PSB, as mudanças quem vierem a ocorrer a partir do plebiscito, só devem ter validade para as eleições de 2018. O governador fez as afirmações em entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira, em Recife, quando foi divulgado o documento "O PSB e o novo Brasil", elaborado depois de uma reunião de emergência da executiva nacional do partido, que reuniu cerca de 50 membros em um hotel durante mais de sete horas. "Não é surpresa que as ruas peçam aquilo que o PSB entendia que era uma nova agenda", destacou Campos: "Há uma pauta concreta sendo reclamada: a pauta de quem quer mais, é isso o que dizem as ruas e temos que ver isso com alegria". Ele garantiu que na reunião da executiva não se tratou de eleição nem de eventual candidatura do PSB à Presidência da República. "2013 é um ano para se dedicar ao Brasil, não aos políticos e a partidos", afirmou. O governador aproveitou para reafirmar a necessidade de um pacto federativo, no qual Estados e municípios tenham maior participação dos recursos, ao lembrar a pauta objetiva da sociedade por melhoria da qualidade da educação, saúde, mobilidade e segurança. "Como melhorar a saúde se não botar mais dinheiro?" indagou: "Como melhorar a educação se não fizer creche para a primeira infância e ensino integral?"

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