domingo, 28 de julho de 2013

TESOURO NACIONAL PODERÁ EMITIR TÍTULOS NO EXTERIOR NAS PRÓXIMAS SEMANAS

Apesar da turbulência financeira internacional, o Tesouro Nacional pretende lançar títulos federais no Exterior nas próximas semanas, disse na  sexta-feira o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Ele informou que os papéis provavelmente serão emitidos em dólar. De acordo com o secretário, a pior fase da instabilidade financeira global parece ter passado. Augustin disse que a operação servirá para testar os fundamentos da economia brasileira no Exterior. “Isso é normal. Há muito tempo, o Brasil não faz emissões externas para ampliar as reservas internacionais, mas para influenciar a curva de juros”, ressaltou. “Basta lembrar que, na última emissão, tivemos o menor spread da história". Por meio das emissões de títulos da dívida externa, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores internacionais, com o compromisso de devolver os recursos com juros. Taxas menores de juros indicam menor grau de desconfiança dos investidores de que o Brasil não conseguirá pagar a dívida. O "mandrake" neotrotskista petista gaúcho Arno Augustin destacou que, atualmente, o Brasil capta recursos no Exterior para obter as menores taxas de juros possíveis, de modo a favorecer as empresas brasileiras que também forem lançar títulos no mercado internacional: “A curva de juros do Tesouro Nacional fornece um referencial para as empresas que forem captar recursos no Exterior". A última vez que o Brasil emitiu títulos no exterior foi em maio deste ano. Na ocasião, o Tesouro Nacional captou US$ 800 milhões em títulos com vencimento em 2023 e obteve juros de 2,75% ao ano. A taxa é um pouco maior que a obtida no leilão do mesmo papel em setembro do ano passado, de 2,686% ao ano, mas o spread atingiu o menor nível da história, ficando em 98 pontos base.

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