segunda-feira, 1 de julho de 2013

UMA CENA HISTÓRICA, O PT NÃO PÔDE IR AO CONGRESSO DA PELEGADA DO CPERS

O que parecia inconcebível, aconteceu. Começou na sexta-feira e terminou neste domingo. O congresso da entidade pelêga Cpers, realizado em Bento Gonçalves, não contou com a presença do PT ou de qualquer dos seus quadros. As relações entre estes aliados umbilicais, que infernizaram todos os governos gaúchos desde o final da década de 70, com exceção dos governos petistas, agora estão muito deterioradas. E, por conta dessa deterioração, o PT não se fez presente no congresso dos professores, nem enviou representantes. Mas, se algum petista se atrevesse a comparecer, ia precisar de muito estômago frio, porque a pelegada do Cpers criticou o governo do peremptório petista Tarso Genro do início ao fim por não cumprir a lei do piso salarial. "Em 2010, neste mesmo congresso, o governador, na época candidato, prometeu pagar o piso e disse: 'Minha assinatura está nesta lei”, lembrou a vice-presidente do Cpers, Neiva Lazzaroto. Naquela época, o peremptório petista Tarso Genro foi ovacionado pelos presentes e se elegeu com o apoio dos professores. O tempo é o senhor da razão, já dizia o senador Collor de Melo, aliado de Lula, do PT e de Dilma Rousseff. Mas se passaram três anos desde aquele congresso, e a direção pelêga do Cpers apresentou uma minuta de resolução sugerindo que os professores não reelejam o peremptório governador petista no próximo ano. Isso soou como sinfonia celestial para os representantes do PCdoB, PSOL, PCB e PSTU que participaram do evento.

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