quarta-feira, 28 de agosto de 2013

BRAÇO OPERACIONAL DO FORO DE SAÚDE, OPAS RECEBERÁ R$ 24 MILHÕES DO BRASIL PARA CUSTEAR DESPESAS DE RECRUTAMENTO DOS MÉDICOS ESCRAVOS DE CUBA

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço operacional do Foro de São Paulo, vai receber R$ 24 milhões do Brasil até fevereiro para custear "despesas indiretas" no acordo de recrutamento de médicos escravos cubanos para o País. O contrato firmado na semana passada e divulgado na segunda-feira pelo Ministério da Saúde aponta que a instituição receberá o equivalente a 5% do valor total do acordo. Nos próximos seis meses, o governo vai desembolsar R$ 510 milhões com a vinda dos médicos escravos cubanos. A maior fatia dos recursos será destinada para o pagamento de serviços profissionais: R$ 469 milhões. Há ainda R$ 1,3 milhões previstos para pagamento de diárias e outros R$ 12 milhões para passagens. De acordo com o Ministério da Saúde, ao fim dos seis primeiros meses, a Opas deverá fazer uma prestação de contas. As sobras dos recursos repassados neste primeiro contrato deverão ser consideradas e descontadas na preparação dos termos de ajustes seguintes. Os recursos repassados para despesas da Opas, segundo o ministério, serão usados para custear pagamento de profissionais contratados pela organização para participar da administração e supervisão do programa. Há ainda a previsão de uma caixa de recursos, serviços de pessoa jurídica, para ser usado em casos extras, como seminários, cursos, capacitações, mobilizações eventuais. Para essa primeira etapa, os pagamentos serão feitos em três parcelas: R$ 100 milhões em agosto; em setembro, 300 milhões e o restante, em novembro. O acordo com a Opas, anunciado semana passada, prevê o recrutamento de 4 mil médicos cubanos. A expectativa, de acordo com a assessoria do ministério, é que todos cheguem até dezembro. Para primeira etapa, são 400 médicos escravos cubanos, direcionados para 701 municípios.

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