quinta-feira, 1 de agosto de 2013

BRASIL GASTOU R$ 1,6 BILHÃO EM 2010 COM COOPERAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL

Em 2010, o Brasil gastou R$ 1,6 bilhão - US$ 923 milhões - em cooperações destinadas ao desenvolvimento internacional. O valor é 91,2% maior do que o registrado no ano anterior. Do total, R$ 965 milhões, equivalente a 66,3% do total, correspondem a gastos com cooperações multilaterais e R$ 491 milhões (33,7%) com cooperações bilaterais. Os números constam do relatório Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional (Cobradi), divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, uma espécie de Ibope do PT). A publicação contabiliza os gastos dos órgãos da Administração Pública Federal, em 2010, com a cooperação para o desenvolvimento internacional. Entre as despesas públicas estão desembolsos feitos por meio de tratados, convenções, acordos, protocolos, atos institucionais ou compromissos internacionais. Os gastos correspondem à disponibilização de pessoal, infraestrutura e recursos financeiros mediante a capacitação de indivíduos e o fortalecimento de organizações e instituições no Exterior, além da organização ou participação do País em missões, como a manutenção da paz e da gestão de programas e projetos científicos e tecnológicos em conjunto com outros países e institutos de pesquisas. Estão previstos no estudo, também, os gastos em cooperações humanitárias, apoio a refugiados, contribuições com organismos internacionais e doações oficiais. Segundo o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e coordenador do Cobradi, João Brígido Lima, o Haiti é o país que mais detém colaboração brasileira. O país recebeu R$ 92,4 milhões em investimentos. “Esses valores foram destinados a ações como as de aperfeiçoamento de sistemas de produção de milho, feijão, arroz, mandioca, hortaliças, agricultura familiar, segurança alimentar e nutricional, bem como para aprimorar o programa de imunização e o tratamento contra a cólera no Haiti. Resultou, ainda, em uma melhor preparação de quadros para gerenciar a saúde no páís e o envio de 10 mil doses de vacinas contra hepatite B”, detalhou Brígido.

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