terça-feira, 20 de agosto de 2013

COM ALTA DO DÓLAR, EMPRESAS AÉREAS PEDEM AJUDA AO GOVERNO PETISTA

Com a alta do dólar e o reflexo no preço dos combustíveis, as empresas aéreas querem a ajuda do governo da soberana bolivariana petista Dilma Rousseff para amenizar os prejuízos. Uma das sugestões é que o Fundo Nacional de Aviação Civil, criado para o desenvolvimento e fomento da aviação civil e das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil, cubra, pelo prazo de 180 a 240 dias, o custo das empresas com as tarifas aeroportuárias para navegação e aproximação aérea. O fundo já é usado para cobrir esses gastos em aeroportos regionais, de menor movimento. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o custo com tarifas aeroportuárias representa 6% do total das despesas operacionais das companhias aéreas. A Abear apresentou uma lista de nove propostas ao governo, sendo que parte destinada à Secretaria de Aviação Civil, e outra com as demais autoridades governamentais e o Legislativo. Entre as propostas apresentadas à secretaria estão a ampliação da capacidade dos pátios dos aeroportos, que trata da agilização de obras de infraestrutura ligadas aos terminais e pistas. Os empresários pediram também o upgrade tecnológico na estrutura de navegação aérea, implantação de programa de apoio para coibir ou inibir a violação de bagagens, e a atenção das autoridades a eventuais cobranças de taxas abusivas por novos concessionários aeroportuários. Foi apresentada ainda uma lista de 61 aeroportos que devem ter atenção prioritária. Entre eles, está o de Santos, por permitirem atendimento mais rápido à demanda. Quanto às demais propostas, referentes a outros setores do governo ou ao Congresso Nacional, a secretaria pediu prazo de dez dias para que um grupo de trabalho interministerial as analise. “Queremos a fixação do preço do querosene de aviação de acordo com o mercado internacional”, disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. Segundo ele, enquanto o combustível usado para a aviação representa, no Exterior, 33% do custo da atividade, no Brasil, corresponde a 40%, com picos de 43%. Os empresários defendem a unificação em 6% da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que incide sobre querosene de aviação em todo o território nacional.

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