quarta-feira, 28 de agosto de 2013

DITADOR DA BOLÍVIA, O INDIO COCALEIRO EVO MORALES EXIGE QUE BRASIL DEVOLVA O SENADOR BOLIVIANO QUE PEDIU ASILO

O ditador boliviano, o índio cocaleiro Evo Morales, falou pela primeira vez nesta quarta-feira sobre a operação de retirada do senador Roger Pinto Molina da embaixada brasileira em La Paz. E exigiu que as autoridades brasileiras entreguem o político opositor à Bolívia. “O que o Brasil deve fazer é devolver Molina para que seja submetido à justiça boliviana. Esta seria a melhor forma de contribuir para a luta contra a corrupção”, afirmou o ditador Evo Morales. No melhor estilo bolivariano, o presidente boliviano atribuiu a “pequenos grupos” com interesses políticos uma tentativa de prejudicar as relações entre os dois países: “Entendo que alguns grupos no Brasil querem nos enfrentar, alguns grupos que querem criar desconfiança entre os governos da Bolívia e do Brasil”. Ele também cobrou uma explicação do governo brasileiro sobre os motivos da operação de retirada de Molina da embaixada - a mesma que o índio cocaleiro Evo Morales teria sugerido a Dilma em encontro em fevereiro durante a III Cúpula América do Sul-África. Segundo o ditador Morales, nenhum órgão de segurança vigiava o senador Molina, sendo assim, ele podia transitar pelo território boliviano sem que fosse detido. O que o senador estava proibido de fazer, acrescentou, era sair do país por causa das ações a que responde na justiça. Na verdade, sem um salvo-conduto, o senador só poderia sair da Bolívia de forma clandestina. Antes mesmo de Molina obter asilo no Brasil, em 2012, o governo do indio cocaleiro Morales chegou a revistar o avião que havia levado o então chanceler Celso Amorim a La Paz por suspeitar que o senador poderia estar a bordo. O boliviano também repetiu as palavras de Dilma Rousseff, dizendo que a operação de saída do senador colocou em risco a vida do político.

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