terça-feira, 13 de agosto de 2013

DITADOR NICOLAS MADURO AGORA QUER PODERES ESPECIAIS NA VENEZUELA

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na segunda-feira que vai declarar "emergência" nacional e pedir poderes especiais ao Parlamento para reformular as leis visando combater a corrupção, em um movimento qualificado de "caça às bruxas" pela oposição. "Como presidente e chefe de Estado, vou decretar emergência nacional na luta contra a corrupção e pedir poderes especiais para reformular as leis e enfrentar o problema a fundo", anunciou o ditador Maduro durante um ato com jovens em Caracas. "Se é necessário fortalecer a legislação anticorrupção na nossa Constituição, vamos fazer isto. Se é necessário mudar todas as leis para enfrentar a corrupção, vamos fazer isto", afirmou Maduro ao pedir apoio aos jovens nesta luta. O presidente solicitou aos jovens que "façam ações de rua" e que fiquem "atentos" às denuncias que surgirão nos próximos dias: "uma putrefação total do ponto de vista humano, espiritual, ético, dos que dirigem a direita venezuelana". "Há uma onda podre no financiamento da direita fascista venezuelana", afirmou Maduro, sem dar detalhes sobre as mudanças que pretende fazer na legislação. A oposição reagiu ao anúncio questionando a intenção de Maduro de combater a corrupção e prender os "peixes grandes", e afirmou que o presidente está preparando, na verdade, uma "caça às bruxas" contra os opositores. A corrupção se tornou o novo campo de batalha entre o governo e a oposição, liderada pelo governador de Miranda, Henrique Capriles, que ignora a vitória de Maduro por apenas 1,49 ponto percentual nas eleições de 14 de abril. Maduro, que assumiu o poder em abril passado, recorre a uma prática comum de seu sucessor, Hugo Chávez, que utilizou os "poderes especiais" para aprofundar a chamada revolução socialista. Em julho passado, a Assembleia Nacional suspendeu a imunidade do deputado opositor Richard Mardo, acusado pelo governo de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Mardo é o segundo deputado do partido de Capriles a ser investigado por corrupção, após Oscar López, diretor do gabinete do governo de Miranda, procurado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. O regime bolivariano na Venezuela é o mais corrupto do mundo.

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