domingo, 25 de agosto de 2013

FUZILEIROS NAVAIS BRASILEIROS ESCOLTARAM E DERAM SEGURANÇA AO SENADOR BOLIVIANO ROGER PINTO MOLINA EM SUA FUGA DA DITADURA DO INDIO COCALEIRO EVO MORALES, ATÉ O ASILO NO BRASIL

O senador boliviano Roger Pinto Molina, que estava asilado há mais de um ano na embaixada brasileira na Bolívia, em uma inútil espera pelo salvo conduto da ditadura do ditador indio cocaleiro Evo Morales, conseguiu fugir do país neste domingo e chegar ao Brasil, protegido por dois fuzileiros navais brasileiros, que honraram as Forças Armadas, no dia do Soldado, com essa ação que merece ser condecorada. Roger Pinto Molina fugiu da Bolívia, onde estava asilado na Embaixada do Brasil, em uma comitiva de três carros com placas consulares, que percorreram 1.600 quilômetros, de La Paz até Corumbá, no Mato Grosso. Nesta cidade brasileira, o senador boliviano, líder da oposição em seu país, e que é ferozmente perseguido pelo índio cocaleiro Evo Morales, pegou um jatinho na companhia do senador brasileiro Ricardo Ferraço, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, que o acompanhou até Brasília. A fuga do senador boliviano comprova de maneira cabal que são um lixo as relações do governo brasileiro com a ditadura boliviana. E que os governos destes países não têm controle sobre suas forças armadas e respectivas chancelarias. O senador boliviano veio ao Brasil com o ministro Eduardo Sabóia, encarregado de negócios da embaixada em La Paz, que estava no comando da embaixada desde o início de julho. O diplomata foi chamado neste domingo de volta a Brasília pelo Ministério das Relações Exteriores, que abriu inquérito para investigar a entrada do senador boliviano no Brasil, ao que tudo indica feita sem conhecimento dos chefetes bolivarianos do Itamaraty e do clone de chanceler Marco Aurélio "Top Top" Garcia (idealizador do Foro de São Paulo e ex-dirigente da 4ª Internacional Comunista, trotskista). De acordo com o relato do presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), o senador boliviano Roger Pinto Molina viajou em uma comitiva de dois carros da embaixada, com placas consulares, e acompanhado não apenas de Sabóia, mas de dois fuzileiros navais que fazem a segurança da embaixada. Nas missões no Exterior, os militares respondem não ao Ministério da Defesa, mas ao chefe da representação consular, no caso, Saboia. Ao final de uma viagem de 22 horas de carro, na qual passaram por cinco controles militares, inclusive na fronteira, o diplomata Sabóia ligou para o senador Ricardo Ferraço. "Ele me ligou e disse que estava com o senador em Corumbá, mas não tinha como levá-lo até Brasília. Eu tentei falar com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e com outras autoridades, sem sucesso. Então consegui um avião e fui buscá-lo e levá-lo para Brasília", contou Ricardo Ferraço. Roger Pinto Molina está desde a madrugada passada na casa do senador brasileiro e dará uma entrevista na Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal na próxima terça-feira. Ferraço diz que Sabóia contou a ele que vinha conversando há algum tempo com o Itamaraty sobre a situação do senador boliviano. "Ele me disse que falou que a situação estava se tornando inadministrável, que Molina estava com depressão, que sua saúde estava se deteriorando. Ele se sentia frustrado com a falta de uma solução e disse que se tivesse uma oportunidade ia resolver", explicou Ferraço: "Não sei se o governo acreditou". O senador brasileiro disse que não conversou sobre os detalhes de planejamento da fuga de Molina e não pode garantir, mas acredita que a iniciativa foi do diplomata, em uma atitude "ousada e corajosa". Se tomou a decisão sem esperar a aprovação do Itamaraty, Sabóia possivelmente criou um problema para sua carreira diplomática e pode ser responsabilizado por criar um constrangimento para o governo brasileiro. Entretanto, Sabóia merece ser conderado, pela grandeza de sua atitude. Ele honra a tradição da qual fez parte Graciliano Ramos no serviço diplomático brasileiro. Na última quinta-feira, em audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, o chanceler petista Antonio Patriota afirmou que a libertação de Molina estava sendo "negociada no mais alto nível", mas que o governo brasileiro se recusava a tirá-lo da embaixada sem garantir sua segurança. Agora ele está devidamente esculhambado e escrachado por por sua enganação.

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