segunda-feira, 12 de agosto de 2013

GOVERNO DA SOBERANA BOLIVARIANA PETISTA DILMA ROUSSEFF ADIA MAIS UMA VEZ LEILÃO DO TREM-BALA

Sem conseguir despertar interesse de investidores estrangeiros, o governo da soberana bolivariana petista Dilma Rousseff confirmou nesta segunda-feira o adiamento, mais uma vez, do leilão do trem-bala que ligaria Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, em uma distância de cerca de 500 quilômetros. Não há data para o novo certame, originalmente previsto para 19 de setembro. O governo estima que o leilão de concessão do projeto não ocorrerá em prazo inferior a um ano. “Verificamos que esse certame só terá um interessado. Queremos uma licitação com o maior número de participantes”, disse o ministro dos Transportes, César Borges. A partir de agora, haverá duas licitações: uma para fornecimento de equipamentos e operação e outra para construção da linha e estações. Desde que o primeiro edital foi lançado, em 2010, o governo temia que a licitação pudesse não ter interessados ou acabasse com apenas um consórcio. No caso do trem-bala, as previsões se confirmaram e, mesmo com diversos adiamentos ocorridos nos últimos três anos, apenas um grupo formado por empresas francesas (lideradas pela Alstom) formalizou interesse no empreendimento. Empresas da Espanha e da Alemanha pediram formalmente ao governo o adiamento do leilão e se comprometeram a entrar na disputa quando o negócio for novamente colocado à mesa. Desde 2010 o governo tenta leiloar o trem-bala, mas recorrentemente tem de realizar adiamentos no prazo de entrega de propostas para dar mais tempo a potenciais interessados. A principal reclamação do setor privado é que o retorno sobre o investimento não compensa o risco de se executar um projeto como tal. A taxa de retorno prometida pelo governo estava em torno de 7% ao ano, com a garantia de que o BNDES pudesse financiar a maior parte das obras. Os investimentos para tirar o projeto do papel são estimados em 33 bilhões de reais pelo governo. As empreiteiras, porém, calculam custos superiores a 50 bilhões de reais, o que tornaria a obra a mais cara já realizada no País.

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