domingo, 25 de agosto de 2013

GOVERNO DA SOBERANA BOLIVARIANA PETISTA DIZ QUE MÉDICO CUBANO DEVERÁ GANHAR ATÉ R$ 4 MIL

Os 400 médicos cubanos que atuarão no Programa Mais Médicos deverão ganhar entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil por mês, informou na sexta-feira o secretário adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Fernando Menezes. Segundo ele, a variação é baseada em acordos que o governo cubano tem com outros países para onde também foram enviados os profissionais. Menezes ressaltou que a bolivariana Organização Pan-Americana da Saúde (Opas, que executa a política do Foro de São Paulo), com quem o governo brasileiro assinou um termpo de cooperação, é responsável pela intermediação do acordo com o governo cubano. Segundo o Ministério da Saúde, a pasta repassará à Opas R$ 511 milhões até fevereiro de 2014, valor equivalente às condições fixadas pelo edital do Mais Médicos - de R$ 10 mil para cada profissional. Em seguida, a Opas enviará os recursos ao governo cubano, que pagará aos médicos o valor que for definido por critérios próprios. "Tomando como base outros contratos, já que o governo cubano tem acordos no mundo todo, eles [os salários] geralmente ficam na proporção de 25% a 40% do que é pago pelo país que recebe os médicos, mas aí depende daquilo que o país tem como custo de vida e da condição e qualidade que o médico vai ter naquele país", disse, após reunião, com o secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa. O contingente de profissionais de saúde cubanos fora da ilha inclui, atualmente, 15 mil médicos, 5 mil técnicos de saúde, entre outros, trabalhando em 60 países. Eles geram lucro à ditadura cubana de aproxidamente US$ 5 bilhões (R$ 10,6 bilhões) ao ano. Na Venezuela, por exemplo, o serviço que os médicos cubanos prestam permite que Cuba receba 100 mil barris diários de petróleo. A estimativa é que, atualmente, permaneçam em Cuba 75 mil médicos, em uma proporção de um profissional para cada 160 habitantes. A taxa é a mais alta de toda a América Latina. O acordo com a Opas prevê a vinda de 4 mil profissionais para o Brasil, número que corresponde a pouco mais de 5% dos médicos que hoje trabalham em Cuba.

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