domingo, 4 de agosto de 2013

GOVERNO DA SOBERANA BOLIVARIANA PETISTA DILMA QUE TRANSFORMAR RESIDÊNCIA MÉDICA EM PRÉ-REQUISITO PARA EMPREGO NO SUS

Em nova tentativa de contornar os problemas já previstos na votação do programa Mais Médicos pelo Congresso, o governo quer agora “amarrar” a obrigatoriedade da residência médica de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) ao futuro emprego dos profissionais. A idéia é transformar a residência obrigatória em pré-requisito para a contratação de médicos pelo SUS e até mesmo por universidades públicas. O modelo já é aplicado na Espanha. Inicialmente, uma das propostas do programa Mais Médicos era a de aumentar de seis para oito anos a duração do curso de Medicina e obrigar os estudantes a atuar na rede pública nesses dois anos extras. Depois de enfrentar resistência da classe médica, o governo anunciou na última quarta-feira que desistiu de ampliar o tempo da graduação em Medicina e que esses dois anos a mais na rede pública serão transferidos para a residência médica. Pela proposta, a residência de dois anos, hoje opcional, passará a ser obrigatória em serviços de atenção básica, urgência e emergência do SUS, a partir de 2018. Somente depois do primeiro ano é que o médico, ainda no SUS, escolherá a área de especialização. Apesar das mudanças no programa, a presidente Dilma Rousseff sabe que o Congresso enfrentará forte lobby de corporações médicas para barrar a obrigatoriedade da residência. A medida é definida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) como “trabalho forçado” para obtenção de mão de obra barata. “É mais uma forma de criar um serviço civil obrigatório, uma ‘pseudoresidência’”, diz o presidente do CFM, Roberto d’Ávila. “Não há como duplicar com qualidade as vagas em apenas quatro anos, quando o País levou 50 anos para alcançar o número de 12.000".

Nenhum comentário: