sábado, 17 de agosto de 2013

INVASÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO COMPLETA UMA SEMANA

Apenas 11 invasores completaram, na sexta-feira, uma semana de invasão da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Com uma lista de nove reivindicações, o grupo diz estar aberto a negociá-las para deixar o prédio. Já a Câmara reafirmou que não tem como atendê-las. Os manifestantes não revelam nomes nem fornecem informações pessoais como endereço, ocupação e idade para não "individualizarem o movimento". São terroristas, que só escapam da Justiça porque, até agora, o regime petista se nega a regulamentar o crime de terrorismo previsto na Constituição brasileira. Os invasores terroristas pedem para serem chamados de Amarildo, em referência ao ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde o dia 14 de julho após ter sido levado por policiais militares para averiguação na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela da Rocinha. Os manifestantes são mantidos à base de doações que são entregues aos que estão fora da Casa, grupo maior que está desde a primeira sessão da CPI dos Ônibus acampado nas escadarias e na Cinelândia. No grupo dentro da Câmara há um voluntário da Mídia Ninja, organização clandestina comandada pelo tal de Capilé e mantida com verbas publicitárias do regime petista. "Nossa idéia é não permitir nenhuma mitificação ou glorificação dos nossos nomes. Algumas pessoas passam lá fora e gritam que somos heróis. É isso que não queremos. Nem de longe somos isso", explicou um terrorista invasor, que se identificou como Amarildo de Santa Cruz. O grupo pede que a CPI seja reformulada, com a saída de quatro vereadores que a integram, mas foram contra sua criação. São eles: Chiquinho Brazão (PMDB), o presidente; Jorginho da SOS (PMDB); Renato Moura (PTC) e Professor Uóston (PMDB), o relator. Outro exigência dos terroristas invasores é que o vereador Eliomar Coelho (PSOL), proponente da CPI, seja o presidente. Eles reivindicam ainda que todas as reuniões sejam amplamente divulgadas e feitas em locais com participação popular irrestrita, que o regimento da Câmara seja mudado para permitir manifestações dentro da Casa e que uma possível "desocupação" ocorra respeitando a integridade física dos participantes.

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