segunda-feira, 12 de agosto de 2013

JOSÉ SERRA NEGA QUE SEU NOME TENHA SIDO ASSOCIADO AO SUPOSTO CARTEL DO METRÔ

O ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), negou nesta segunda-feira que seu nome tenha aparecido em troca de correspondências sobre a formação de um suposto cartel que atuava na licitação de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô. "Meu nome não surgiu. Nós fizemos uma luta anticartel, para pagar R$ 200 milhões a menos", rebateu. Serra avaliou como "boa" a decisão judicial que determinou a liberação dos documentos em posse do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a investigação do suposto cartel. "Se todo mundo tem os documentos, é bom que seja liberado a todo mundo mesmo", disse ele, mencionando o fato que muitos dos documentos já foram divulgados para a imprensa, mesmo mantidos sob sigilo. As declarações foram dadas após o ex-governador proferir palestra sobre "Desenvolvimento brasileiro e seus principais problemas" na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na região central da cidade. Serra avaliou, durante palestra, que o modelo político atual já se esgotou. Para ele, esse esgotamento ocorreu a partir de 2010, quando "a bonança externa se esgotou". "A China passou a crescer menos, a Europa está com problemas e os Estados Unidos estão em fase de recuperação, mas isso tem uma contrapartida negativa, que é o dinheiro tornar-se mais caro. Esse é o panorama geral", avaliou. Além disso, ele disse que houve um "esgotamento dos limites de endividamento da população" e a "desindustrialização" do País como razão para o esgotamento do atual modelo. Serra criticou também o que chamou de ausência de uma política comercial externa no País.

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