segunda-feira, 12 de agosto de 2013

LUCRO LÍQUIDO DA PETROBRAS CAI 19% E FECHA TRIMESTRE EM R$ 6,2 BILHÕES, É UMA FICÇÃO CONTÁBIL

A queda de 19% no lucro líquido da Petrobras, de R$ 6,201 bilhões, no segundo trimestre do ano, na comparação com o primeiro trimestre, deveu-se, sobretudo, ao efeito da depreciação cambial sobre o endividamento líquido, de acordo com o diretor financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa. Mais do que isso, é resultado de uma ficção contábil, porque para alcançar esse resultado a Petrobras contabilizou venda de ativos em várias partes do Mundo. No período entre janeiro e março, a Petrobras registrou lucro líquido de R$ 7,693 bilhões. Almir Barbassa e outros diretores falaram nesta segunda-feira a investidores durante a apresentação dos resultados da Petrobras na sede na empresa, no centro do Rio de Janeiro. Apesar da queda, o resultado reverteu o prejuízo líquido de R$ 1,346 bilhão registrado no mesmo período de 2012. Barbassa explicou que as ações para limitar o impacto do câmbio sobre exportações futuras (contabilidade de Hedge) evitaram perdas de R$ 8 bilhões. “Essas perdas são relativas a 70% do endividamento líquido expostos à variação cambial no segundo trimestre, contabilizadas pelo Patrimônio Líquido”, explicou ele. Barbassa ressaltou a contribuição do Programa de Desenvestimento (Prodesin) para o bom resultado das finanças no segundo trimestre do ano, com vendas de 50% dos ativos na África, o que levou ao ganho de R$ 1,9 bilhão, com aumento de caixa de R$ 3,4 bilhões.

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