domingo, 25 de agosto de 2013

MÉDICOS CUBANOS SEGUIRÃO LEGISLAÇÃO TRABALHISTA DE CUBA

O ministro da Saúde, o petista Alexandre Padilha disse que, em parcerias como a feita com a bolivariana Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), as leis trabalhistas a serem seguidas são as do país que cede os profissionais. O Ministério Público do Trabalho anunciou na sexta-feira que vai investigar a legalidade da contratação dos médicos cubanos. A investigação foi anunciada depois que entidades médicas, entre elas o Conselho Federal de Medicina, defenderem que a atuação dos médicos cubanos no Brasil agride direitos individuais, humanos e do trabalhador. Eles contestam ainda a formação acadêmica dos médicos cubanos e dizem que eles podem expor a saúde da população a situações de risco. De acordo com o Ministério da Saúde, serão repassados R$ 10 mil por médico cubano à intermediária de mão de obra bolivariana Opas, que fará o pagamento ao governo cubano. Em acordos como esse, Cuba fica com uma parte da verba. De acordo com o secretário adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Fernando Menezes, os médicos cubanos que atuarão no Programa Mais Médicos pelo acordo com a Opas deverão ganhar entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil por mês. Quando questionado sobre se é correto o médico cubano ter a mesma carga horária e trabalho dos demais médicos mas ganhar menos, Padilha disse que "essas situações acontecem em todo o mundo, nas mais de 50 parcerias que o ministério da Saúde de Cuba faz no mundo inteiro".

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