segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O CASO DA ESCOLA INCENDIADA POR OITO ALUNOS DEMONSTRA QUE CHEGOU A HORA DE ENDURECER E PERDER A TERNURA

O site www.zerohora.com.br na tarde desta segunda-feira informou que a Polícia Civil de Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, entregou ao Ministério Público a conclusão da investigação do incêndio que atingiu dois prédios da Escola Municipal La Hire Guerra há uma semana. Dos nove adolescentes apontados como envolvidos no ato infracional, apenas um não tem ligação com o colégio — como aluno ou ex-aluno. Leia mais:
Conforme o delegado Alencar Carraro, alguns adolescentes confessaram a ação em depoimentos, acompanhados de advogados e pais. Um deles se apresentou na manhã desta segunda-feira. Eles teriam ingerido bebida alcoólica antes de colocarem fogo em dois prédios do colégio, pouco depois da meia-noite da segunda-feira passada. A polícia estima um prejuízo de aproximadamente R$ 1 milhão. "Ainda não posso revelar detalhes das medidas que sugerimos ao Ministério Público, mas fomos bastante duros e enérgicos. Concluímos que não houve motivação para o ato, foi vandalismo puro", diz o delegado. Os adolescentes com idades entre 15, 16 e 17 anos, são repetentes e estão entre o 6º e 7º ano. Eles já teriam participado de outros atos violentos, como agressão de colegas e arrombamento da lancheria da escola. Os atos foram de vandalismo puro e replicam eventos recentes de enorme impacto criminoso. O editor registra sobre o que ocorreu: 1) A perda de valores move os delinquentes, sejam eles juvenis, como esses bandidos, ou seja adultos celerados, um problema que a curto prazo apenas legislação muito mais dura e cumprimento na base da tolerância zero poderá minimizar; 2) a impunidade generalizada, começando de cima, aciona os piores instintos pessoais de renegados sociais reconhecidos, o que a curto prazo apenas o Judiciário terá condições de atacar, punido exemplarmente os bandidos de colarinho branco alojados nos governos, no setor público em geral e nas camadas superiores da sociedade. Por Políbio Braga

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