terça-feira, 27 de agosto de 2013

OPAS, ORGANIZAÇÃO AGENTE DO FORO DE SÃO PAULO, NÃO SABE QUANTO SERÁ REPASSADO AOS MÉDICOS CUBANOS

O representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, que atua como agente do Foro de São Paulo, o cubano Joaquin Molina, disse nesta terça-feira, durante entrevista no Ministério da Saúde, em Brasília, que não há como saber com certeza qual o montante que será repassado aos médicos escravos que vieram de seu país. "Não fizemos um contrato por pessoa, mas um contrato conjunto. Temos apenas certeza de que eles receberão uma quantia", disse. Molina afirmou que cabe à Opas monitorar o conjunto do serviço que será prestado ao País, e não os trâmites entre a ilha e seus profissionais. "Esse médico não se desligou do seu país, ele vem ao Brasil por um princípio de solidariedade", justificou. O ministro da Saúde, o petista Alexandre Padilha, disse que o contrato fechado com a Opas (agente do Foro de São Paulo) visa apenas "assistir os milhares de brasileiros que estão sem atendimento médico". O ministro reforçou ainda a fala da vice-ministra da Saúde cubana, Marcia Cóbas, nta segunda-feira, na qual a ministra cubana afirmou que os profissionais alocados no Brasil receberão o salário integral mais um bônus no valor de até 50% da bolsa de 10.000 reais. Demonstrando nervosismo, o petista Padilha também afirmou que não irá permitir qualquer tipo de "debate ideológico" sobre a vinda dos médicos cubanos. "Não vou reforçar nenhum tipo de preconceito. Nunca vi questionamento sobre qual a parcela que fica com o Banco Mundial quando se fecha um acordo de consultoria", disse o ministro, tentando comparar acordo firmado com Cuba a uma simples consultoria. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, todos os médicos estrangeiros que estão em Brasília foram  transferidos ainda nesta terça-feira.

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