terça-feira, 27 de agosto de 2013

PARA ESSES PETRALHAS, ESQUERDOPATAS DOENTES QUE PREGAM AGORA A EXPATRIAÇÃO DO SENADOR BOLIVIANO: LEMBREM-SE DA OPERAÇÃO ARGOS, EM QUE OS ESTADOS UNIDOS RESGATARAM REFÉNS QUE ESTAVAM NA EMBAIXADA DO CANADÁ, EM TEERÃ, E RELEMBREM O EXEMPLO DO DIPLOMATA JOÃO GUIMARÃES ROSA

Os esquerdopatas brasileiros, e os jornalistas pagos pelo PT, que agora gritam para que o senador boliviano Roger Pinto Molina seja extraditado. Todo eles devem se lembrar de uma situação parecida com a do resgate do senador boliviano Roger Pinto Molina, tirado de seu longo refúgio de 445 dias na Embaixada do Brasil, em La Paz, e trazido ao País pelo embaixador Eduardo Sabóia, em transporte em carro diplomático, com a proteção do próprio embaixador e de dois fuzileiros navais, e que chegou a Corumbá, após uma longa viagem de 1.600 quilômetros no domingo, até alçançar Brasília, em um jatinho providenciado pelo senador Ricardo Ferraço, do PMDB. Basta que esses esquerdófilos, que babam de raiva, relembrem do filme "Argo", que concorreu ao Oscar. O filme conta como a CIA organizou e executou o resgate de seis diplomatas americanos que estavam refugiados de maneira clandestina na casa do embaixador do Canadá, em Teerá. A história se passa em plena Revolução Iraniana em 1979. Para obrigar os EUA a devolver o xá Reza Pahlevi (1919-1980), antigo governante que se exilara com o início das revoltas, manifestantes invadiram a embaixada americana e fizeram 66 reféns. Em meio aos distúrbios, seis diplomatas se refugiaram na citada residência, mantida pela Embaixada do Canadá. Era um direito e um dever do embaixador Eduardo Sabóia procurar uma solução para o drama do senador Roger Pinto Molina. Ele honrou a diplomacia brasileira, na esteira do que fez o escritor e diplomata João Guimarães Rosa durante a 2ª Guerra Mundial. Embora consciente dos perigos que enfrentava, ele protegeu e facilitou a fuga de judeus perseguidos pelo nazismo. Nessa tarefa ele contou com a ajuda da mulher, D. Aracy. Em reconhecimento a essa atitude, o diplomata e sua mulher foram homenageados em Israel, em abril de 1985, com a mais alta distinção que os judeus prestam a estrangeiros: o nome do casal foi dado a um bosque que fica ao longo das encostas que dão acesso a Jerusalém. Foi a forma encontrada pelo governo israelense para expressar sua gratidão àqueles que se arriscaram para salvar judeus perseguidos pelo nazismo na 2ª Guerra Mundial. Segundo D. Aracy, que compareceu a Israel por ocasião da homenagem, seu marido sempre se absteve de comentar o assunto já que tinha muito pudor de falar de si mesmo. Apenas dizia: "Se eu não lhes der o visto, vão acabar morrendo; e aí vou ter um peso em minha consciência". Homens éticos têm esse problema. Não é o caso desses diplomatas petistas nanicos. Em 1942, quando o Brasil rompeu com a Alemanha, Guimarães Rosa foi internado em Baden-Baden, juntamente com outros compatriotas, entre os quais se encontrava o pintor pernambucano Cícero Dias. Ficaram presos durante quatro meses e só libertados em troca de diplomatas alemães. Regimes terroristas costumam usar diplomatas para essas negociatas. Foi o que fez o regima nazista islâmico do Irã. Era o que estava fazendo regime ditatorial do indio cocaleiro Evo Morales. Retornando ao Brasil, após rápida passagem pelo Rio de Janeiro, o escritor Guimarães Rosa seguiu para Bogotá, como Secretário da Embaixada, lá permanecendo até 1944.

Nenhum comentário: