domingo, 25 de agosto de 2013

SALDO NEGATIVO DAS CONTAS EXTERNAS EM JULHO É O MAIOR PARA O MÊS

O saldo negativo das transações correntes (operações de compra e venda de mercadorias e serviços do País com o resto do mundo), de US$ 9,018 bilhões, em julho, é o mais elevado para o período. A série histórica do Banco Central começou em 1947. Nos sete meses do ano, o saldo negativo das transações correntes ficou em US$ 52,472 bilhões, contra US$ 28,990 bilhões em igual período de 2012. Esse resultado correspondeu a 3,95% do PIB. No mesmo período do ano passado, essa relação estava em 2,24%. O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, ressaltou que, apesar do crescimento, o saldo negativo é coberto, principalmente, pelo investimento estrangeiro direto. Esse investimento, que vai para o setor produtivo da economia, chegou a US$ 5,212 bilhão, em julho, e a US$ 35,239 bilhões, nos sete meses do ano. “É a melhor forma de financiar o déficit em transações correntes por ser de longo prazo. Mas existem outras fontes que continuam fluindo favoravelmente”, disse Maciel. O país também recebeu investimentos estrangeiros em ações negociadas no Brasil e no Exterior que registraram ingresso líquido de US$ 269 milhões, em julho, e de US$ 6,547 bilhões nos sete meses do ano. Também houve investimentos em títulos de renda fixa negociados no País, com ingresso líquido de US$ 4,235 bilhões, no mês passado, e de US$ 15,272 bilhões. Maciel disse ainda que, se alta do dólar persistir, o déficit em transações correntes tende a se reduzir.

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