quarta-feira, 21 de agosto de 2013

STF MANTÉM PENA IMPOSTA À EX-PRESIDENTE DO BANCO RURAL

O Supremo Tribunal Federal rejeitou nesta quarta-feira, por unanimidade, embargo de declaração apresentado por Kátia Rabello, presidente do Banco Rural à época do Mensalão do PT. De acordo com a acusação, Kátia Rabello no comando do banco, negociou os empréstimos que foram destinados aos cofres do PT e ao valerioduto, na esperança de obter do governo vantagens na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco. No julgamento realizado no ano passado, ela foi condenada a 16 anos e 8 meses mais pagamento de multa de R$ 1,5 milhão pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas. Ela alegou, entre outros pontos, ter havido desproporcionalidade da dosimetria das penas e questionou o critério adotado pelos ministros que seguiram por "aproximação" ou "adesão" os votos do relator ou do revisor do processo do Mensalão do PT. A ré também afirmou ter ocorrido contradição na pena imposta por formação de quadrilha e de lavagem de dinheiro. Nenhuma das alegações apresentadas foi acatada pelos ministros.

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