sábado, 10 de agosto de 2013

TCE GAÚCHO, FINALMENTE, DIVULGA NOMES E SALÁRIOS DE SEUS FUNCIONÁRIOS; É O CENTRO DO MARAJAÍSMO DO ESTADO

Finalmente, o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul divulgou na sexta-feira, na internet, a lista dos nomes e salários de seus 1,4 mil funcionários ativos e inativos. Os dados foram disponibilizados no portal do órgão no fim da tarde, quando uma liminar que impedia a publicação individualizada das remunerações foi derrubada no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A liminar estava valendo desde maio, por iniciativa da Associação dos Servidores do tribunal. Dias depois, a Associação dos Servidores Aposentados do órgão também entrou na briga judicial para tentar barrar a liberação dos contracheques com identificação. Agora, após três meses, os entraves caíram e, antes que as entidades tivessem tempo de entrar com recurso, a relação completa foi publicada. Os internautas podem verificar na consulta que a Corte de Contas é o verdadeiro paraíso do marajaísmo no Rio Grande do Sul. Os principais salários são os dos conselheiros: Pedro Henrique Poli de Figueiredo, Cezar Miola, Marco Antonio Lopes Peixoto, Adroaldo Mousquer Loureiro, Estilac Martins Rodrigues Xavier e Iradir Pietroski ganham todos R$ 28.059,29. Pela lista se descobre que há inúmeros casos notáveis de marajaísmo no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. Por exemplo: o presidente do sindicato dos funcionários, Amauri Perusso (ele é dirigente do MR8, ex-marido da atual sub-secretária da Casa Civil, Mari Perusso, chefona do MR8 e de sua versão institucionalizada, o Partido da Patria Livre), que passou cerca de 20 anos de sua carreira funcional em cedência para a Assembléia Legislativa, e ganha hoje R$ 22.060,63. O auditor público externo Eduviges Rogério de Souza, que entrou para o serviço no mesmo concurso de Amauri Perusso, ganha como um conselheiro, tem salário de R$ 27.884,36. E, na lista dos contratados para cargos em comissão (CCs), são flagrantes os nomes de famílias ligadas à area pública.

2 comentários:

Arno Gleisner disse...

E o que seria um substituto de um inativo?

CLEO AMARO DE OLIVEIRA MARTINS disse...

È uma longeva demanda por salários elevados, em todas as areas lembro bem com Federais que detinham altos cargos no Judiciario e pediam aumentos eis que com carros financiados em U$ foram aconselhados a ficarem com os nacionais ! E o teto deve ser obedecido ! Embora que o sistema Capitalista diz "se voce tem acesso pode receber " se bem que no Comunismo não ha diferença , até o Kner Vermelho importava aqui de Caxias do Sul. talheres de prata e baixelas até de ouro, para o proletariado é que não era ! Tem que mediar ao teto e criarem cargos com salarios equiparados sen exagerarem e ESPELHEMN-SE NA INICIATIVA PRIVADA (MARCOPOLO,RANDON E GERDAU).