segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A PERONISTA POPULISTA CRISTINA KIRCHNER INSINUA QUE PRESIDENTE DO CHILE NÃO TERIA VENDIDO SUA AÇÕES DA LAN

Ao longo de uma hora no domingo, a presidente da Argentina, a peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner escreveu 50 mensagens no Twitter. Depois de falar do neto, Néstor Ivan, e do clima na cidade de Río Gallegos, a presidente da Argentina disparou sua metralhadora giratória. Comentou todos os assuntos do noticiário argentino na semana passada, como a reabertura da troca de títulos da dívida externa, a isenção de Imposto de Renda para uma nova faixa salarial, a audiência judicial com o Clarín pela Lei de Meios e a briga entre a companhia aérea chilena Lan e o governo por causa de um hangar no aeroporto Aeroparque, em Buenos Aires. Sobre este imbróglio, Cristina Kirchner insinuou, sem citar nomes, que Sebastián Piñera teria forjado a venda de suas ações da LAN. O presidente do Chile era o dirigente e principal acionista da empresa até assumir o comando do país. "Alguém imagina se Aerolíneas Argentinas, em vez de ser uma companhia estatal...tivesse sido uma empresa de minha propriedade e quando me elegessem presidente eu a tivesse 'vendido'?", escreveu. "Mãe de Deus! Prévio fuzilamento midiático e nem a candidata eu teria chegado. Ou melhor, sim [teria]. Depois de tudo seria uma deles. Que coisa, não?" As tuitadas de Cristina Kirchner tiveram resposta nesta segunda. O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alfredo Moreno, disse ao jornal "La Tercera" que Piñera, "como outros funcionários públicos, decidiu voluntariamente vender suas ações em diversas empresas, para evitar qualquer eventual conflito de interesse". O chanceler também afirmou que no conflito entre LAN e Argentina, "o que interessa ao Chile é que dentro de um total respeito à legislação do país em que operam, não existam discriminações arbitrárias com a LAN ou qualquer outra empresa chilena". A LAN recebeu um comunicado do Orsna (Organismo Regulador do Sistema Nacional de Aeroportos) pedindo para deixar seu hangar no Aeroparque, de Buenos Aires. Segundo o órgão, as instalações de algumas aéreas de pequeno porte e de companhias de voos não regulares passarão a ser de uso exclusivo do Estado. A LAN argumenta que não é seu caso, pois opera 14 vôos regulares a partir desse aeroporto. A empresa tem um contrato até 2023 e entrou na Justiça. O governo é acusado de querer privilegiar a estatal Aerolíneas Argentinas.

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