quarta-feira, 11 de setembro de 2013

CONAB ESPERA SAFRA DE 3,56 MILHÕES DE TONELADAS DE FEIJÃO E QUEDA DE PREÇOS DO PRODUTO

A produção de feijão no País deverá chegar a 3,56 milhões de toneladas na safra 2013/2014 e o grão, um dos itens básicos na alimentação do brasileiro, deixará de ser o vilão da inflação e ficará mais barato para o consumidor. Também contribuirão para esse quadro as garantias de preço mínimo e de aquisição de até 30 toneladas dos excedentes para preservar a renda do produtor e manter os preços do feijão estáveis no mercado. O objetivo é reduzir o preço do feijão para o consumidor, que chegou nos últimos meses a custar mais de R$ 7,00 o quilo, disse o analista da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) João Figueiredo Ruas. “O governo quer estimular o consumo do feijão, ressaltando as suas propriedades nutritivas e, por isso, o quilo não pode custar R$ 7,00 quando há pessoas com renda de apenas R$ 70,00 por mês. Assim, foram tomadas medidas para estimular a produção, com a elevação do preço mínimo para a saca de 60 quilos, garantido ao produtor, de R$ 74,16 para R$ 95,00 (feijão de cores ou carioca) e para R$ 105,00 o do feijão preto”, explicou Ruas, ao divulgar as perspectivas para a próxima safra, durante debate promovido pela Conab. Segundo o especialista da Conab, é uma política baseada na premissa de que é preferível ter um excesso do produto em estoque do que um preço muito alto que dificulte a comercialização. Por isso, se a previsão de uma boa safra se confirmar, o governo vai adquirir todo o excesso da produção e formar estoque, para que os produtores não tenham prejuízo, destacou Ruas.

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