segunda-feira, 9 de setembro de 2013

DILEMA PARA O JUIZ LORACI FLORES DE LIMA, QUE DARÁ SENTENÇA NO PROCESSO DA OPERAÇÃO RODIN: DECISÃO JUDICIAL QUE IMPEDIU FISCALIZAÇÃO NA EMISSÃO DE CARTEIRAS É RESPONSÁVEL PELO VIOLENTO INCREMENTO DOS DESASTRES NO TRÂNSITO GAÚCHO (8)

Leia a notícia, juiz federal Loraci Flores de Lima:
O lateral-direito Gabriel, do Inter, foi autuado nesta segunda-feira por dirigir com a carteira de habilitação suspensa por excesso de pontos. O carro, uma potente caminhonete estrangeira, foi parado em uma blitz na Av. Beira-Rio, nas proximidades do CT Parque Gigante. A carteira está cassada desde 2009 e Gabriel foi flagrado por excesso de velocidade nove vezes no último mês.
Pois é, quando a político-policial Operação Rodin foi detonada, em novembro de 2007, a juíza federal Simone Barbisan Fortes (antecessora de Loraci Flores de Lima), que não vacilou em abandonar o processo, resultante de inquérito que investigou pessoas de maneira ilegal, conforme já decretou o Supremo Tribunal Federal (tudo sob acompanhamento e ordens dela), decretou imediatamente ordem judicial para que fosse rompido o contrato do Detran com a empresa Pensant, que fazia a fiscalização da aplicação dos exames de carteiras de motorista, entre outras atividades. Sem qualquer controle, mais de um milhão de carteiras foram expedidas para pessoas absolutamente despreparadas para assumir o volante de um veículo. O Rio Grande do Sul virou uma farra para o cartel dos CFCs (centros de formação de condutores), que faturam 1 bilhão de reais (sem qualquer licitação). O resultado, previsível, salta aos olhos nas ruas e estradas do Rio Grande do Sul, todos os dias do ano. O trânsito gaúcho causa perdas equivalentes a duas boates Kiss todas as semanas do ano.

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